Ciência
26/05/2022 às 13:00•1 min de leitura
Dentre as aves domesticáveis, uma das mais longevas sem sombra de dúvidas é o papagaio. Enquanto algumas espécies duram em média de seis a oito anos, outras podem facilmente bater a casa de setenta ou oitenta anos. E aí, a pergunta que fica no ar é: como isso é possível?
Inicialmente, é preciso observar alguns fatores para determinar a questão da longevidade de um animal, especialmente o habitat em que ele vive. Uma das facilidades no caso dessas aves coloridas, por exemplo, é o fato de voar, fazendo com que essa expectativa seja maior que a de um mamífero — ainda mais pela facilidade com que pode fugir de um predador indo para os ares.
Outro detalhe também pode estar associado à inteligência desses bichos. Uma pesquisa de 2010 revelou que o fator sobrevivência pode estar ligado ao tamanho do cérebro, indicando que animais que possuem um cérebro maior são mais propensos a escapar de ameaças e até mesmo encontrar comida.
Longevidade dos papagaios pode ter grande relação com o tamanho de seus cérebros. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Apesar de não se ter uma confirmação exata sobre isso, alguns comparativos indicam que o papagaio possui uma relação cérebro-corpo muito próxima a de um primata. Dessa forma, ele seria capaz de se desenvolver melhor em situações mais complexas e até mesmo pensar em como resolver alguns problemas encontrados na natureza.
Caso esteja curioso, confira a seguir algumas raças de papagaios encontradas na natureza e quanto tempo cada uma vive: