Estilo de vida
18/08/2022 às 02:00•3 min de leitura
Talvez você que lê este texto já tenha sonhado em ser astronauta, ou ao menos a fazer uma viagem espacial. A corrida espacial que levou o homem à Lua é um bom exemplo de como a humanidade tem um fascínio pelas coisas que transcendem nosso planeta. Entretanto, o pouco que sabemos do espaço pode significar que ele esconde mistérios espantosos.
De toda forma, mesmo que saibamos pouco sobre o Universo, descobertas são capazes de fazer os cientistas elaborarem conjecturas sobre os fenômenos que transcorrem fora da Terra. Conheça alguns fenômenos espantosos que ocorrem no espaço. Eles podem, no mínimo, ser tema do próximo filme de ficção científica. Confira.
Andrômeda é uma galáxia, a mais próxima da Via Láctea - nosso pequeno grande lar. É a maior do Grupo Local, conjunto formado por 54 galáxias. Pesquisas conduzidas por cientistas descobriram que Andrômeda assumiu uma trajetória não muito interessante, ao menos para nós, seres humanos.
Mesmo que distante 2,5 milhões de anos-luz da Terra, a galáxia está rumando diretamente para a Via Láctea. Isso significaria uma colisão nada interessante. Para sorte dos atuais morados do globo terrestre, isto não deve acontecer tão cedo, levando, ainda, algo entre 3 e 5 bilhões de anos para ocorrer.
No Sol, ocorrem com frequência pequenas explosões, que enviam partículas carregadas de energia em direção à Terra. Porém, explosões solares de grandes magnitudes são capazes de causar sérios problemas ao nosso planeta. Uma quantidade grande de partículas pode levar a apagões de sistemas de navegação e comunicação, por exemplos.
A mais poderosa do gênero ocorreu em 1859. Batizada de Evento Carrington, ela não causou mais prejuízos por ter ocorrido antes da era moderna da tecnologia. As chances de outro evento desta magnitude são de 1,6% a 12% a cada década.
Supernova é o nome que recebe um corpo celeste originado após a explosão de uma estrela com massa cerca de 10 vezes à do Sol. E é uma supernova catastrófica, outro grande fenômeno espantoso do qual devemos ter receio.
Astrônomos calculam que se uma grande explosão ocorresse no que chamam de "zona da morte", área cerca de 50 anos-luz do raio de explosão de uma supernova, isso poderia levar à extinção.
A mais próxima de nós foi descoberta em 1987 e brilhou com o poder de 100 milhões de estrelas por meses. Ainda que uma supernova próxima da Terra seja improvável, não é impossível que afete nosso Sistema Solar.
Todos nos fascinamos com um eclipse solar total, mas ele é bem aterrorizante sob a ótica da astronomia. Ao cobrir o Sol, o céu escurece, a temperatura cai, ventos frios percorrem. Chama a atenção pela beleza, mas também é capaz de causar muito assombro. Ao menos até a luz solar retornar.
Sabemos que muitos objetos vagam pelo Sistema Solar. O que não sabíamos até pouco tempo é que a quantidade deles era assustadoramente maior. O telescópio espacial GAIA conseguiu detectar uma quantia de asteroides no Sistema Solar cerca de 10 vezes maior do que se sabia.
Seria o incrível número de 150 mil objetos a mais vagando pelo espaço, e um deles poderia ficar interessado em entrar em rota de colisão com nosso planeta. Pelo nosso bem, que um evento desta magnitude não se repita, tal como aconteceu com os dinossauros.
Ano passado, a Nasa informou ao mundo que um mega cometa está voando no espaço, em direção ao Sistema Solar. É mega mesmo: são 137 quilômetros de diâmetro, núcleo de gelo 50 vezes maior que o recordista anterior e 100 mil vezes mais massa que a média de um cometa.
Ele é tão grande que foi classificado como um planeta menor. Ainda que não deva atingir a Terra, passará próximo de nós em 2031. O receio dos astrônomos é que ele seja apenas o primeiro de outros que estejam vagando pelo espaço.