Estilo de vida
18/09/2022 às 08:00•3 min de leitura
A memória é um dos mecanismos do cérebro humano mais surpreendentes que existe, seja enquanto presente nos seres humanos, em outros animais ou mesmo nos demais seres. Apesar dos diversos estudos realizados até então nos permitirem entender melhor como a memória funciona, ainda há muito a ser desvendado sobre esse assunto.
Para matar a sua sede de saber, selecionamos seis fatos surpreendentes sobre a memória em diferentes espécies!
(Fonte: Unsplash)
Nos humanos (e mesmo em muitos outros animais), a memória está intrinsecamente ligada à emoção. Isso ajuda a explicar porque processos lúdicos de aprendizagem apresentam melhores resultados entre os estudantes. Ou seja, as brincadeiras e jogos são muito bem-vindos na hora de se aprender algo novo.
Mas indo além, você sabia que as células humanas também apresentam memória? Na pele, isso faz com que ela se regenere mais rapidamente quando há uma ferida, buscando estar sempre pronta para responder de forma mais eficiente numa próxima vez, caso necessário.
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Animais também podem ter uma memória surpreendente! E como um desses exemplos, temos o adorável Border Collie, uma raça capaz de memorizar 100 comandos verbais. Um estudo demonstrou que os cães também estão muito atentos à forma com que falam com eles e possuem uma excelente capacidade de dedução.
Apesar de a raça ser conhecida como uma das mais inteligentes, os cachorros, de forma geral, possuem ótima memória e uma excelente capacidade de compreensão, pois além de empáticos, são curiosos e adoram aprender coisas novas.
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E se quem pensava que a aparente lerdeza nos movimentos era indício de uma atividade mental reduzida, se enganou: um experimento mostrou que as tartarugas são capazes tanto de aprender a seguir instruções quanto de memorizar informações, como pegar uma bola de uma determinada cor para ganhar um petisco.
Além disso, elas são criaturas bastante atentas e observadoras, pois um estudo demonstrou que elas viram outras tartarugas seguirem comandos e, dessa forma, provaram estar cientes do que seria esperado delas em seguida.
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Estas criaturinhas também surpreenderam na forma em como a memória é transmitida entre elas. Num estudo, um grupo de formigas foi submetido a uma situação de estresse, e os pesquisadores notaram que as demais formigas da colônia se comportavam de outra maneira por um período, sem que tivessem vivenciado a situação.
Além disso, dados sobre a localização de alimentos e trajetos percorridos são trocados entre as formigas constantemente, pois a colônia possibilita a transmissão de informações entre gerações de formigas por décadas.
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Aquele mosquitinho que acaba com as noites tranquilas de descanso sabe quem é você! Isso explica o motivo dele procurar a mesma pessoa para atacar. E, claro, além de basear sua preferência na doçura do sangue, ele também se lembra de quem tenta estragar seus planos com muito rancor!
Tirando esta última parte, eles também evitam pessoas que tentam feri-los, mesmo quando seu sangue é mais doce. Quem diria, não é mesmo?
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Com as plantas, já pode ser um pouco diferente, já que elas definitivamente não possuem um cérebro. No entanto, é possível afirmar com segurança que elas possuem memória. Num experimento, a espécie Mimosa pudica, também conhecida como Dormideira, foi submetida a uma situação de aparente perigo, reagindo à queda encolhendo suas folhas, tentando se proteger. No entanto, ela não voltou a apresentar tal comportamento após a experiência se repetir, mesmo após alguns intervalos de tempo.
Ou seja, a memória vai muito além da mera recordação de emoções e acontecimentos específicos, já que não é transmitida apenas de maneira 'consciente', como as plantas provaram ser possível. Isso mostra também o papel das experiências negativas no processo de escolha e tomada de decisão, conferindo um caráter muito mais complexo e surpreendente ao processamento de informações entre os diversos seres existentes.