Artes/cultura
06/02/2023 às 12:00•2 min de leitura
Qualquer pessoa que passou pela fase escolar precisou, em algum momento, fazer um trabalho, fosse ele totalmente escrito ou no computador. Em muitos casos, esses conteúdos não saiam do nada, exigindo o uso de algumas fontes para criar o material.
Entretanto, o avanço tecnológico foi alterando bastante como as pessoas conseguiram concluir esse trabalho, por isso vamos listar abaixo algumas dessas principais fontes para perceber a evolução de tudo!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Nos anos 1980 e 1990, computadores ainda não eram tão populares e as famílias não tinham condições de manter vários livros guardados em casa. Logo, a principal saída para garantir que os filhos tivessem uma boa fonte para realizar seus trabalhos escolares eram as famosas enciclopédias.
Muitas delas (menos conhecidas, claro) surgiram nesse período, sendo que a mais popular delas foi, com certeza, a Barsa – e também uma das mais caras, então quem tinha uma dessas em casa certamente podia se considerar sortudo.
Para boa parte dos estudantes, restava apenas a opção de adquirir algo mais em conta, como algumas que eram vendidas de porta em porta ou até mesmo dentro das escolas por alguns representantes comerciais (vai dizer que sua aula nunca foi interrompida por um deles?).
(Fonte: Unsplash)
A própria década de 1990 foi tratando de mudar um pouco essa realidade, muito por conta dos computadores. Para se adaptar a esse novo cenário, essas enciclopédias começaram a trazer disquetes e CDs com conteúdos mais interativos, mas começaram a perder espaço para outros concorrentes.
O principal deles (e que se mantém na ativa para esses fins até hoje) é o Google. Como algumas famílias passaram a ter condições de comprar computadores, abriram novos horizontes para os filhos que estavam em fase escolar (mesmo com a internet discada).
É verdade que muitos sites ainda estavam em seus primeiros passos, mas já era possível encontrar várias informações de maneira mais rápida e com esforço um pouco menor - ainda que, evidentemente, fosse necessário entrar em algumas páginas para ver qual oferecia a melhor informação.
Alguns anos se passaram e a Wikipédia também entrou em ação. Claro que muitos alunos começaram a ir diretamente a esse site para fazer seus trabalhos escolares, mas muitos professores aconselharam a, no máximo, utilizá-lo como uma fonte secundária (afinal, uma das funções da plataforma é permitir que qualquer pessoa possa editar seu conteúdo).
(Fonte: Leon Neal/Getty Images)
Seja na Wikipédia ou no Google, qualquer aluno ainda precisa ligar o computador, esperar tudo carregar e abrir o navegador para chegar a qualquer uma dessas duas fontes. E, como muitos já devem imaginar, a tecnologia continuou evoluindo até recebermos as inteligências artificiais.
Alexa e Siri, por exemplo, ajudaram muitas pessoas a resolver dúvidas básicas sobre alguns assuntos, incluindo questões escolares como "quando começou a Segunda Guerra Mundial", "quem foi Napoleão Bonaparte" e coisas do gênero. Entretanto, todas as respostas oferecidas pelas assistentes são faladas, formato que, claro, ainda não é aceito por escolas.
Nos últimos meses, entretanto, os estudantes ganharam mais um aliado com o lançamento de uma nova inteligência artificial: o ChatGPT.
Apesar de não ter princípios educacionais, esse assistente pode responder praticamente qualquer pergunta de forma textual. Entre suas aplicações, estão a possibilidade de elaborar ideias de forma compreensível sobre tópicos como história e biologia, apenas para citar dois exemplos.
Como a tecnologia é algo que sempre evolui, temos certeza de que os estudantes do futuro vão contar com outras ferramentas para auxiliar em seus trabalhos. Quais são elas? Isso apenas o tempo poderá dizer.