Qual a melhor forma de sobreviver a um apocalipse nuclear?

19/03/2023 às 06:002 min de leitura

Há 66 milhões de anos, um asteroide despencou na atmosfera da Terra e caiu no fundo do mar, causando uma explosão 6,5 mil vezes mais poderosa do que a bomba nuclear que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima. O impacto foi tão absurdo que enviou nuvens de detritos e enxofre para todos os lados, bloqueando a luz e o calor do Sol por cerca de dois anos.

Nesse período, a fotossíntese parou e as plantas deixaram de crescer. Com isso, mesmo os dinossauros sobreviventes morreram de fome até a extinção. E o aconteceria se algo similar acontecesse com os seres humanos? Seríamos nós capazes de sobreviver a um apocalipse nuclear? Veja só quais seriam nossas saídas, segundo os cientistas!

Crescimento de fungos

(Fonte: Repositório de imagens NZN)(Fonte: Getty Images)

Embora a queda do asteroide tenha impedido o crescimento de novas plantas, registros fósseis daquele tempo mostram que os fungos seguiram prosperando. Sendo assim, em um eventual apocalipse, é bastante provável que o consumo de cogumelos se tornasse crucial para a sobrevivência humana.  

De acordo com o jornalista científico da Vox e autor do livro End Times (2019), Bryan Walsh, existem três tipos de eventos catastróficos possíveis que ameaçam a nossa existência: impactos de asteroides, erupções de supervulcões e guerras nucleares. Todos eles têm em comum o fato de poder bloquear a luz do sol necessária para alimentar as plantas.

Para sobreviver, as pessoas então teriam que adotar uma agricultura sem luz solar — cultivando cogumelos, ratos e insetos. Sem luz solar, em outras palavras, nosso sistema alimentar entraria em colapso. Segundo Walsh, trilhões de árvores morreriam com o esfriamento rápido do planeta, virando material perfeito para o crescimento de fungos. Para cada 1 metro de comprimento e 10 centímetros de madeira morta, seria possível produzir 1 kg de cogumelo em quatro anos, calculou o pesquisador.

Por mais que a quantia não pareça enorme, é preciso ressaltar que muitas pessoas teriam perdido suas vidas em um cenário pós-apocalíptico. Logo, uma população reduzida e uma produção eficiente de fungos poderia ser suficiente para salvar a humanidade da extinção.

Fontes de proteína

(Fonte: Repositório de imagens NZN)(Fonte: Getty Images)

Assim como os cogumelos, as árvores mortas também poderiam se tornar alimento para outras formas de vida, como os ratos e insetos citados anteriormente. E o porquê disso? Os ratos são conhecidos por poder digerir a celulose, o açúcar que compõe 50% da madeira. Portanto, qualquer coisa deixada para trás pelos cogumelos também poderia servir de comida para os ratos — criando uma fonte de carne para os humanos.

Além disso, os ratos são animais que se reproduzem rapidamente e provavelmente não precisam de luz solar para isso. Esses animais atingem a maturidade sexual com apenas seis semanas e precisam de 70 dias para produzir de sete a nove bebês. Nesse sentido, seria preciso apenas dois anos para que todas as pessoas pudessem consumir a carne de rato sem se preocupar com esgotamento.

Os insetos também poderiam fornecer ótimas proteínas para nossa sobrevivência, visto que muitos deles sobreviveriam a uma catástrofe nuclear. Muitas espécies resistissem até mesmo às mais extensas catástrofes existenciais que alteram o clima, como os besouros. Portanto, até que as condições da Terra se estabilizassem, nós teríamos que viver uma vida completamente diferente das que fomos habituados para evitar nosso fim.

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