Estilo de vida
29/03/2023 às 04:00•2 min de leitura
A história foi implacável com várias espécies animais. Os mais variados, grandes, belos e assustadores, ficaram pelo caminho, sendo extintos por diferentes motivos. Em muitos casos, pela ação humano. Porém, o homem parece disposto a trazer alguns desses seres de volta à vida.
Em diferentes partes do mundo, equipes de cientistas trabalham em projetos avançados, cujo objetivo é um só: trazer à vida animais extintos. Essas ambiciosas pesquisas podem abrir um importante espaço para a preservação de animais ameaçados de extinção, além de nos colocar em contato com alguns há muito sumidos. Conheça esses projetos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O lobo-terrível, também conhecido como lobo pré-histórico, vivou há muito tempo, sendo extinto em uma época próxima do tigre dente-de-sabre e do mamute-lanoso, no fim da última era glacial. Eles caçavam mamutes, cavalos, bisões e, de tão concentrados em suas presas, por vezes não percebiam os perigos à volta e morriam em poços de alcatrão.
Recentemente, um grupo de cientistas foi capaz de sequenciar o DNA da espécie e desejam tentar ressuscitá-los. O problema, porém, é que a ausência de compatibilidade genética com os lobos atuais impede o uso de técnicas de retrocriação. O projeto, criado em 1987, segue buscando alternativas para concretização do sonho.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O auroque foi uma espécie de boi selvagem, habitante da região que hoje compreende a Polônia durante o Holoceno, época mais recente do período quaternário. Eles cresciam até 1,8 metro de altura e possuíam chifres enormes, que podiam chegar até 1,3 metro de comprimento.
A espécie é considerada extinta desde 1627, em virtude de caça predatória. Pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, trabalham para trazer o auroque de volta à vida, usando para isso tecido genético retirado de raças modernas de gado, que ainda demonstram traços do extinto animal em seu DNA.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O leão-das-cavernas foi uma espécie que ocupou um largo território entre o Canadá, Alasca e China. Animal de grande porte, ele se assemelha mais aos tigres modernos do que aos leões. Em 2018, os corpos de dois filhos de leão-das-cavernas foram encontrados congelados na Sibéria.
Apesar de estarem próximos, não eram parentes: morreram com pelo menos 15 mil anos de diferença. O gelo permitiu que os animais ficassem bem preservados, o que animou o geneticista sul-coreano Hwang Woo-suk, que iniciou um projeto para reintroduzir a espécie, retirando tecido extraído destes filhotes. Resta saber se dará certo.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Entre os animais extintos, o pássaro dodô é um dos mais famosos, já tendo aparecido em filmes animados e desenhos ao longo da história. Considerado extinto desde 1662, o animal é fonte de interesse de pesquisadores modernos, especialmente desde que um grupo encontrou uma caverna nas Ilhas Maurício recheada de ossos de dodô, em 2005.
A animação foi tão grande que uma empresa de biotecnologia e engenharia genética foi criada para tentar trazê-lo à vida. A Colossal Biosciences trabalho arduamente para concretizar esse sonho, e nem é o único projeto com o qual estão envolvidos: também estão envolvidos com a reintrodução do mamute-lanoso e do lobo-da-tasmânia.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O nome é bastante conhecido de quem cresceu assistindo a versão original dos Power Rangers. O tigre-dente-de-sabre é um animal extinto há 10 mil anos. Eles possuíam grande comprimento e eram bastante pesados, com uma dieta composta de bisões, mamutes e mastodontes.
Em 2020, cientistas conseguiram mapear seu DNA. No horizonte, esses pesquisadores desejam trazer o tigre-dente-de-sabre de volta à vida, mas o projeto é complicado, já que há pouco DNA recuperado com o qual eles podem trabalhar. Atualmente, o projeto tenta encontrar maneiras de contornar esse obstáculo.