6 coisas produzidas utilizando genitálias

Calma, esse não é um texto sobre pornografia. De toda maneira, o tema é no mínimo curioso. Talvez você já tenha ouvido falar, ou mesmo lido, que algumas culturas cultuem a genitália. O que nem todo mundo ouve falar é da prática do consumo a envolvendo. Não é, necessariamente, uma prática comum, mas ela existe, e é ilegal em certos países.

O que também existe é a elaboração de produtos, dos mais variados segmentos, feitos a partir de partes genitais. Seja em tratamentos médicos ou na produção de cosméticos, você pode encontrar pênis e vagina em lugares que não tem nenhuma relação com a pornografia. Duvida? Então confira esses itens.

1. Perfume

(Fonte: Unsplash)

Sim, em 2016 uma empresa lançou comercialmente o perfume Vulva Original, que segundo o fabricante é feito de essência natural da vagina, elaborado através do suor corporal. À época do lançamento, a empresa precisou explicar seu método de fabricação, para garantir que era feito seguindo rígidos controles internacionais.

Ainda de acordo com a fabricante do curioso perfume, ele foi criado como um afrodisíaco voltado às novas gerações, pois estudos sugeririam que o cheiro da genitália feminina é capaz de despertar o desejo sexual, cooperando, inclusive, com o bem-estar.

2. Iogurte

(Fonte: Unsplash)

Sim, é possível produzir iogurte a partir de secreções vaginais e isso não é invenção nossa. De acordo com a pesquisadora Cecilia Westbrook, é totalmente viável criar o produtor usando as bactérias encontradas no órgão sexual feminino, já que elas são as mesmas cepas utilizadas na fermentação do iogurte.

Agora, é importante frisar que a pesquisa da cientista parte de uma questão teórica, isto é, em teoria é viável, mas que ainda não foi feito. Logo, há potenciais riscos à saúde de se meter a produzir algo do gênero.

3. Creme para tratamento de queimaduras

(Fonte: Unsplash)

A SkinMedica é uma empresa farmacêutica especializada na fabricação de cosméticos. Depois de uma longa pesquisa, colocaram no mercado o TNS Recovery Complex, um gel voltado a vítimas de queimaduras que contém um complexo de crescimento de pele derivado de células do prepúcio humano.

Segundo os químicos envolvidos na produção, as células do prepúcio promovem rejuvenescimento e reparo da pele que estimulam a produção de colágeno, reduzem rugas e melhoram a textura da pele.

4. Enxerto de pele

(Fonte: Wikimedia Commons)

Vítimas de queimaduras também podem se beneficiar de um método inovador que usa células fibroblásticas oriundas do prepúcio infantil. Estudos demonstraram que estas células tinham propriedades curativas, tornando-as perfeitas para enxertos de pele para vítimas de queimaduras.

Os fibroblastos agem na produção de colágeno, essencial para a cicatrização de feridas. Logo, médicos que usam a técnica conseguem produzir um enxerto mais eficaz, capaz de reparar o tecido danificado e promover a cicatrização.

5. Sopa

(Fonte: Unsplash)

As evidências sugerem que a sopa de pênis de tigre tenha se originado na China da antiguidade, sendo consumida para o tratamento de doenças, incluindo impotência e disfunção erétil.

De acordo com estudiosos do tema, a crença era que o consumo dessa iguaria, contendo o órgão genital de um animal poderoso e viril, traria benefícios. Obviamente, não há nenhuma evidência científica que corrobore essa alegação. Inclusive, há décadas, seu consumo se tornou ilegal, em virtude da redução drástica da população local de tigres.

6. Remédio para impotência sexual

(Fonte: Unsplash)

Se você for à China, provavelmente encontrará em lojas espalhadas pelas grandes cidades um medicamento cujo nome, traduzido, é algo como "Dragão na Chama do Desejo". Ele é um remédio usado na medicina tradicional chinesa, feito a partir da genitália de iaques, os grandes animais herbívoros conhecidos como bois selvagens asiáticos.

Na cultura local, acredita-se que consumir esse medicamente ajuda a equilibrar as energias yin e yang no corpo, garantindo melhora na vitalidade e, consequentemente, na saúde sexual. A crença local é a de que ele acenderia uma paixão ardente dentro de quem o consome, semelhante ao calor emanado do mítico dragão.

Não há, até o momento, nenhuma evidência científica que comprove a eficácia do consumo de produtos à base do órgão do iaque na melhora de questões de saúde sexual.