A maldição dos faraós existe? Especialista adoece após abrir tumba no Egito

09/05/2023 às 10:112 min de leitura

O renomado egiptólogo Ramy Romany compartilhou uma experiência assustadora e misteriosa que vivenciou ao abrir uma tumba egípcia antiga. Durante as filmagens do programa de TV Mummies Unwrapped para o Discovery Channel, em 2019, ele afirmou ter contraído uma doença que o levou a um estado alucinatório e o fez tossir sangue.

Em uma entrevista ao The Jordan Harbinger Show, Romany disse que a equipe entrou na tumba fechada há mais de 600 anos, sem contar os outros 6 mil anos de sua existência. Ele recorda que a tumba parecia infinita e estava cheia de morcegos, cobras, cheiro de mofo e muita poeira. Emocionado com a descoberta, acabou respirando aquele ar carregado.

Quando retornava da aventura para Cairo, Romany começou a sentir mal. Mas o pior aconteceu na manhã seguinte: uma febre de 42 °C acometeu seu corpo, ele começou a sentir alucinações e a tossir sangue.

A equipe rapidamente providenciou assistência médica, que prescreveu antibióticos, acreditando que a causa da doença poderia estar relacionada a morcegos, cobras ou à poeira do interior da tumba.

Maldição dos faraós

Maldição dos faraós pode ser causada por fungos que se reproduzem durante milênios nas tumbas. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Maldição dos faraós pode ser causada por fungos que se reproduzem durante milênios nas tumbas. (Fonte: GettyImages/Reprodução)

O egiptólogo Romany não acredita na chamada "maldição" dos faraós, mas ele reconhece que há uma verdade "científica" por trás dessa crença. "Seja uma maldição de múmia ou não, algo naquela tumba me pegou", afirmou o especialista.

De acordo com essa crença, as pessoas que estiveram fisicamente presentes durante a violação dos selos sagrados em uma área intocada da tumba do faraó podem sofrer com a morte. Por isso, uma hipótese científica aponta que fungos causadores de doença possam estar por trás da maldição.

A morte de Lord Carnarvon, supostamente vítima da "maldição", pode ter sido atribuída a uma infecção pelo patógeno fúngico Aspergillus ao abrir a tumba de Tutancâmon, que estava fechada há milênios. Em seis anos de escavações, pelo menos outras 20 pessoas também morreram após terem contato com o local.

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