Estilo de vida
28/05/2023 às 08:00•2 min de leitura
No mundo animal, não é raro nos depararmos com espécies que apresentam características singulares. Ao darem uma amostra interessante do processo de adaptação ocorrido na natureza, essas particularidades fazem com que alguns animais se tornem verdadeiros mestres na arte de sobreviver.
Pensando nisso, confira quatro casos que ilustram como essas habilidades exclusivas podem se manifestar!
(Fonte: Getty Images)
Começando por uma espécie nativa da região norte da América do Sul, temos a cigana. O grande diferencial dessa ave é seu sistema digestivo mais elaborado, muito bem adaptado a uma dieta herbívora que propicia a fermentação das folhas, frutos e flores ingeridos.
Vale lembrar que o odor exalado por esse processo de digestão não é dos melhores. Mas, por outro lado, ele favorece uma melhor absorção dos nutrientes. Além disso, essa característica permite que a cigana tenha uma trituração mais eficaz mesmo dos vegetais mais difíceis de se digerir.
(Fonte: Getty Images)
O Pangolim, que ganhou fama ao ser associado à transmissão do novo coronavírus, é um mamífero encontrado na Ásia e na África. Em se tratando de resistência, é com ele mesmo. E não estamos falando apenas da sua capacidade de se enrolar quando se sente ameaçado por algo, mas também das suas escamas, que são compostas por um material especial também presente nas unhas humanas: a queratina.
Essa combinação fornece uma vantagem poderosa, de modo que o pangolim possa resistir a picadas de formigas e de outros insetos que fazem parte da sua dieta. Ao mesmo tempo, essa proteção é útil contra predadores de uma maneira geral. Para completar o combo, a espécie ainda conta com garras afiadas para auxiliar na tarefa de escavar a terra.
(Fonte: Getty Images)
Esse intrigante e pequeno animal pode ser encontrado na América do Norte, Europa e Ásia. Seu grande destaque se dá pela anatomia incomum, que permite com que o esquilo-voador se mova pelo ar e pareça voando estar ao estender as patas. Atingindo distâncias que superam os 45 metros, sua calda, inclusive, atua como uma espécie de freio.
Essas adaptações, que ajudam o esquilo a evitar predadores, não são as únicas que merecem atenção. Pois, além de olhos maiores que oferecem uma visão apurada em ambientes noturnos, a audição bastante sensível garante que o esquilo-voador localize alimentos com uma facilidade surpreendente. Com todas essas particularidades, não fica difícil entender como a espécie se adaptou tão bem ao seu meio, não é mesmo?
(Fonte: Getty Images)
Representando o time dos anfíbios e dos animais ameaçados de extinção, temos aqui o axolote, uma espécie de salamandra que habita as áreas mais escuras das águas doces. Nativo do México, ele se destaca pela sua capacidade de regenerar partes do próprio corpo, sejam elas feridas ou mesmo amputadas.
Assim, ele se tornou objeto de estudo e ainda hoje intriga pesquisadores ao exibir essas adaptações tão cobiçadas. Além disso, o axolote é um animal neotênico – isso significa que ele preserva características da sua forma larval mesmo depois de adulto – e capaz de se reproduzir, como aponta a presença de brânquias externas.