Estilo de vida
13/11/2023 às 04:30•2 min de leitura
A interação entre parasitas e seus hospedeiros é uma parte da natureza completamente catastrófica. Essas criaturas manipulam, invadem e aterrorizam seus hospedeiros desavisados, muitas vezes matando-os ao longo desse processo. Desde organismos que controlam a mente a invasores carnívoros, os parasitas possuem técnicas completamente bizarras para sobreviver.
Para ilustrar esses cenários assustadores, nós separamos uma lista com cinco capturas fotográficas que mostram exatamente como esses invasores conseguem dominar seus hospedeiros até romperem seus corpos em determinado momento!
Nesse vídeo em questão, podemos ver como um parasita Coptotermes formosanus, mais conhecido como verme de crina de cavalo, escapa do abdômen de um louva-a-deus que está debaixo d'água. Esses parasitas alteram o comportamento de seus hospedeiros, obrigando-os a procurar água para se reproduzirem.
Os vermes adultos de crina depositam seus ovos em um fio viscoso em ambientes aquáticos. Após a eclosão, as larvas são comidas por insetos juvenis — que posteriormente servirão de alimento para outros louva-a-deus. Quando um louva-a-deus come um inseto infectado, a larva do parasita perfura seu intestino, onde crescerá por alguns meses. Nesse tempo, ela força o hospedeiro a se afogar para continuar seu ciclo de reprodução.
(Fonte: Ozgur kerem bulur/Science Photo Library)
Na foto em questão, podemos ver os esporos do fungo zumbi (Entomophthora muscae) explodindo do corpo de uma mosca-tigre (Coenosia tigrina). Esses esporos enterram-se no exoesqueleto do hospedeiro para alcançar a hemolinfa — um fluido semelhante ao sangue no corpo de um inseto.
O fungo então cresce dentro do corpo, visando células de gordura em busca de energia, poupando órgãos vitais para manter o hospedeiro vivo. Depois de cinco a sete dias, quando todos os nutrientes se esgotam, o fungo precisa procurar um novo lar. Para isso, ele ataca o cérebro do hospedeiro e assume o controle de seu comportamento. A mosca infectada é forçada a voar e sacudir seu abdômen para garantir a dispersão do parasita, morrendo ao longo do processo.
As larvas de vespas braconídeas tecem casulos de seda depois de comerem uma lagarta esfinge de maçã (Sphinx poecila) altamente parasitada. Esses parasitas depositam seus ovos em seus hospedeiros usando um ovipositor — um órgão em forma de tubo que se estende por seu corpo — para perfurar a sua vítima escolhida.
Assim que os ovos eclodem no hospedeiro, as larvas passam a se alimentar dos órgãos de sua presa, matando seu "local de nascimento" aos poucos. Então, as larvas de vespas que emergem tecem casulos de seda presos ao cadáver da lagarta, onde se transformação em vespas.
(Fonte: Bill Duncan/Reprodução)
Nessa imagem, podemos ver uma coroa macabra surgir do cadáver de uma aranha saltadora. Essa coroa é o resultado da ação parasitária de um fungo Cordyceps, conhecidos pelo seu crescimento extremo que envolve completamente seus hospedeiros — até mesmo impossibilitando a identificação em alguns casos.
Quando uma aranha entra em contato com os esporos desse fungo, eles começam a germinar no hospedeiro e penetrar seu exoesqueleto. O fungo, então, continua a crescer dentro do corpo de sua vítima, digerindo a aranha de dentro para fora.
Na primavera, as moscas taquinídeas usam seus ovipositores para depositar ovos minúsculos e pegajosos no corpo de lagartas. Depois que esses ovos eclodem, eles se enterram no corpo do hospedeiro e se alimentam de sua parede intestinal. A maioria das moscas nascidas consumirá inteiramente o interior de sua presa até emergir do corpo.
Neste vídeo, podemos ver como a larva é vista se desenvolvendo por dentro, crescendo para preencher o corpo do hospedeiro antes de sair e rastejar para longe.