Estilo de vida
07/01/2024 às 10:00•2 min de leitura
Espécies antigas que aparentam não ter passado por nenhuma evolução, os “fósseis vivos” são conhecidos por preservar suas características mesmo após milhões de anos. O termo foi criado pelo naturalista Charles Darwin no livro A Origem das Espécies, de 1859.
Apesar de anatomicamente semelhantes aos seus ancestrais, esses animais passaram por mudanças genéticas. A diferença é que elas não são tão perceptíveis ao olho humano e, por isso, as criaturas mantêm o visual dos tempos pré-históricos, como mostram os registros fósseis. Que tal conhecer alguns desses animais cuja aparência quase não mudou em relação aos antigos parentes?
(Fonte: Getty Images)
Mesclando características de porcos e elefantes, este curioso mamífero de hábitos noturnos é nativo da África há 50 milhões de anos. Desde então, sua aparência praticamente não mudou, permitindo classificá-lo como um fóssil vivo.
Também conhecido como porco-formigueiro, ele é o último representante vivo da ordem Tubulidentata e passa o dia escondido em tocas.
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Encontrado em ilhas da Indonésia, o dragão de Komodo integra a família Varanidae e é a maior espécie de lagarto do mundo. O réptil, que pode chegar a 3 metros de comprimento, mantém grande semelhança com seus antepassados que surgiram há 100 milhões de anos na Austrália.
O lagarto gigante usa o olfato apurado para localizar suas presas preferidas, como aves e pequenos mamíferos.
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Conhecido como o mamífero que põe ovos, o ornitorrinco apareceu há 110 milhões de anos e é o último sobrevivente da família Ornithorhynchidae. A curiosa criatura australiana tem bico, membranas nas patas e o corpo coberto de pelos.
O leite produzido por ele apresenta proteína com propriedades antibacterianas que, futuramente, podem ser usadas na produção de um novo tipo de antibiótico.
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Espécie rara e de aparência assustadora, o tubarão-duende surgiu há 125 milhões de anos e também mudou pouco. Habitando as águas profundas do Pacífico, Índico e Atlântico, o predador usa seu focinho longo e cheio de eletrorreceptores para caçar as presas.
Também chamam atenção sua boca proeminente e capaz de se estender, facilitando a captura da presa, e a pele rosada.
(Fonte: Getty Images)
Um dos principais exemplares de fósseis vivos, o celacanto é um peixe que mantém as mesmas características há 400 milhões de anos. Encontrado principalmente em águas profundas da África e da Indonésia, ele pode chegar a 2 metros de comprimento e 90 kg, se caracterizando também pelas múltiplas barbatanas parecidas com pequenos pés.
(Fonte: Getty Images)
Capazes de sobreviver a catástrofes como a que levou à extinção dos dinossauros, as baratas fazem parte da ordem Blattodea, uma das mais antigas entre os insetos. Os primeiros registros fósseis delas datam de 300 milhões, e as cerca de 4 mil espécies atuais são bastante parecidas com suas ancestrais.
(Fonte: Getty Images)
Molusco marinho datado de cerca de 500 milhões de anos, o náutilus vive alojado em uma casca dura e usa propulsão para nadar em busca de alimentos. Comum nos oceanos Pacífico e Índico, o cefalópode é muito procurado para uso em joias, exigindo uma regulamentação rígida para evitar a sua extinção.
Este fóssil vivo também evoluiu pouco desde a primeira vez em que apareceu no mar, no início da era Paleozoica.