Ciência
23/08/2024 às 16:00•2 min de leituraAtualizado em 23/08/2024 às 16:00
A franquia de filmes Alien, criada por Dan O'Bannon e Ronald Shusett, é um verdadeiro sucesso em termos de aclamação popular no gênero terror/ficção científica. E logo no primeiro filme, os fãs ficam sabendo que os xenomorfos — raça alienígena protagonista dos filmes — possuem um sangue ácido capaz de derreter até mesmo metais de espaçonaves.
Há quem diga que esse recurso alienígena é bastante inconsistente ao longo da saga, horas funcionando e horas não sendo tão ácido assim. Mas e na vida real? Seria possível uma criatura ter um sangue ao menos parecido com os xenomorfos?
De acordo com teorias de fãs que circulam pela internet, o sangue ácido dos xenomorfos age como uma bateria bioelétrica para eles, dando energia sem a necessidade de oxigênio. A energia para que esse recurso funcione seria absorvida essencialmente através do consumo de carne — de hospedeiros iniciais e também das vítimas de quando um xenomorfo atinge a idade adulta.
Sendo assim, essa teoria sugere que a força do sangue ácido dos alienígenas está diretamente ligada a quão "carregado" esses seres estão. Por isso, eles conseguiriam viver sem oxigênio, mas ainda precisam se alimentar para fortalecer o ácido.
Os fãs também alertam que existe uma série de falhas nessa teoria, uma vez que os filmes mostram xenomorfos sobrevivendo longas épocas sem a necessidade de sustento. Porém, essa é a melhor explicação até agora do porquê esses "poderes" serem tão inconsistentes.
Até o momento, pesquisadores afirmam que não há qualquer evidência ou pesquisas científicas que sustentem a existência de bioácido na natureza. Esse seria um conceito puramente fictício encontrado nos filmes. Contudo, caso fosse possível, só nos resta imaginar de que forma ele se manifestaria na natureza.
Segundo internautas, a primeira possibilidade não seria exatamente sangue ácido, mas um recurso embutido no sistema circulatório utilizado exclusivamente para defesa que expeliria ácido em potenciais ameaças. Em segundo lugar, outra teoria seria de um animal com uma espécie de "estômago" espalhado pelo corpo, transmitindo sua acidez para quem ousasse tocá-lo.
Esses são conceitos bastante assustadores, não é mesmo? Logo, para a nossa sorte, eles só se mantêm possíveis na ficção científica. Afinal, a gente já tem coisas horripilantes demais na natureza para se preocupar.