Artes/cultura
18/07/2017 às 11:22•1 min de leitura
As vacinas previnem as pessoas de uma grande variedade de doenças, mas, mesmo assim, 1 em cada 10 bebês nascidos em 2016 não recebeu nenhuma dose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF, foram 12,9 milhões de crianças que deixaram de ser imunizadas no ano passado. Para piorar, outros 6,6 milhões de recém-nascidos receberam apenas uma das três doses necessárias da DTP, que previne conta a difteria, o tétano e a coqueluche.
Desse total, 7,3 milhões são de nascidos em países que passam por crises humanitárias, sendo que 4 milhões são naturais de apenas três nações: Afeganistão, Paquistão e Nigéria. “Essas crianças provavelmente também não receberam nenhum dos outros serviços básicos de saúde”, alertou Jean-Marie Okwo-Bele, diretor de imunização, vacinas e produtos biológicos da OMS.
Crianças paquistanesas então entre as menos imunizadas do planeta
Estima-se que 122 milhões de crianças foram salvas desde 1990 com campanhas mundiais de vacinação, mesmo assim, ainda existem oito países com taxa de imunização abaixo dos 50%: Chade, Ucrânia, Nigéria, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, Somália, Sudão do Sul e Síria.
Além dos problemas geopolíticos que impedem que todas as crianças sejam vacinadas, outro problema tem surgido nesse cenário: o de pais que deliberadamente escolhem não imunizar seus filhos. Essa é uma tendência em alta em todo o mundo, com as organizações de saúde tendo que criar forma de retomar a consciência coletiva para esse ato.