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24/07/2017 às 14:31•1 min de leitura
Em junho de 2016, o mundo recebeu em choque a notícia de que um atirador ligado ao Estado Islâmico invadira uma boate LGBT em Orlando, nos EUA, e deixou um rastro de 49 mortos e 53. Esse foi um dos mais sangrentos ataques à comunidade gay mundial feita pelo grupo terrorista islâmico, que já fez inúmeras vítimas no Oriente Médio, principalmente na Síria.
Os radicais do Estado Islâmico costumam jogar gays, lésbicas e transexuais do alto de prédios diante de uma multidão que assiste ao extermínio. Agora, um grupo militar internacional e LGBT foi formado para lutar contra esses ataques. E o nome não poderia ser mais propício: Exército da Insurreição e Libertação Queer (TQILA).
A iniciativa partiu do grupo anarquista International Revolutionary People's Guerrilla Forces (IRPGF), que luta contra a doutrinação jihadista do Estado Islâmico além de tentar implantar suas próprias ideologias. Eles tentam “esmagar o binômio de gênero e promover a revolução feminina”, de acordo com seu perfil no Twitter.
Exército LGBT foi anunciado no Twitter
Em entrevista ao jornal Newsweek, o porta-voz Heval Rojhilat prefere não divulgar quantas pessoas fazem parte da IRPGF e nem quantas formam o primeiro exército autodeclarado LGBT. Segundo Rojhilat, esse grupo se reuniu depois de “assistir com horror quando as forças fascistas e extremistas de todo o mundo atacaram a comunidade queer”. Os terroristas costumam se referir a gays e lésbicas como “doentes” e “não naturais”.
Ainda não se sabe, entretanto, onde se encontra a unidade LGBT desse grupo anarquista, apenas que ela estaria “profundamente inserida na guerra”. Além de criticar o posicionamento do Estado Islâmico, o pessoal da IRPGF diz que muitos cristãos ultraconservadores também atacam a comunidade LGBT. Seria um aviso?
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