Ciência
24/10/2017 às 05:33•2 min de leitura
Relacionamentos amorosos começam com aquele flerte, com muita pompa e com os envolvidos se esforçando para mostrar sempre seus lados mais sensuais e atraentes.
Com o passar do tempo, no entanto, acabamos mostrando também que somos seres humanos que fazem xixi, cocô e soltam pum. Não adianta negar nem tentar disfarçar por muito tempo: uma hora ou outra, aquele peido que era para ser silencioso acaba ecoando e denunciando sua atividade intestinal.
Ainda que isso seja um tabu meio estranho para muitas pessoas – na série Sex And The City, houve um episódio inteiro só para discutir o tema –, uma pesquisa divulgada pelo The Independent revelou o lado bom dessa coisa toda de sermos humanos e peidarmos.
Em um levantamento feito com 125 pessoas, descobriu-se que a maioria delas leva entre dois e seis meses até soltar um punzinho na frente do ser amado – metade dessa galera admite que peida em frente ao companheiro sem cerimônia e um quinto disse que já estava liberando os gases todos em questão de semanas. Há, no entanto, intestinos mais reservados, que esperam mais de um ano para tal feito.
Se você está em choque e vive em um relacionamento de mais de um ano sem nunca ter soltado um vento pela traseira na frente do seu amor, saiba que você faz parte dos 7% que dizem que só peidam no banheiro mesmo, enquanto possivelmente assoviam e tocam pandeiro, para disfarçar bem o som.
Dos entrevistados, um terço disse que é normal soltar aquele punzinho na frente do ser amado quando um começa a dormir na casa do outro com mais frequência. Em relação ao gênero, temos uma grande diferença: 73% das pessoas que dizem esperar que o outro dê o primeiro pum do relacionamento para, enfim, liberar as porteiras intestinais são as mulheres.
Em linhas gerais, essa pesquisa nos mostra que a falta de timidez intestinal é sinal de um relacionamento saudável e confortável. Encarar nossas respostas fisiológicas como algo natural e, em alguns casos, engraçado, é a melhor coisa a ser feita: deixa tudo mais leve, mais íntimo e talvez um pouco mais fedido – mas nada que dure muito tempo, felizmente.