Estilo de vida
25/11/2017 às 11:00•2 min de leitura
Nossa lista começa com um dos vulcões mais ativos do Chile, o Villarica — conhecido pelos nativos da etnia mapuche como “Rucapillán”, que, no dialeto local, significa “casa do espírito”. Após fortes erupções em 1964 e 1971, há dois anos ele novamente voltou a expelir lava, obrigando mais de 3 mil pessoas a evacuar a área, situada no sul do país.
Ativo há cerca de 2 milhões de anos, este estratovulcão colombiano de 5,2 mil metros de altura é coberto por geleiras que, em decorrência do aumento da temperatura da Terra, têm diminuído de tamanho. Em 1985, entre as 25 mil vítimas de uma das suas maiores erupções estava a menina Oymara Sanchez, que, depois de enfartar após três dias presa aos escombros, protagonizou aquela que é considerada uma das fotos mais tristes do século 20.
Um pouco mais alto do que o Nevado del Ruiz e de acesso mais difícil, este vulcão em forma de cone, que se ergue sobre a porção equatoriana da Floresta Amazônica, teve três erupções nos últimos 286 anos — a última foi registrada em 1934. A difícil visibilidade provocada por constantes neblinas acaba sendo um empecilho para aventureiros o escalarem.
No mesmo parque nacional onde está o Sangay, fica o colossal Tungurahua. Com pouco mais de 5 mil metros, ele iniciou seu processo eruptivo em 1999 e, desde então, intercala períodos de grande atividade e momentos de relativa calmaria. Sua última erupção de grandes proporções aconteceu em 2013 e, por sorte, não deixou vítimas.
Situado no centro do Chile, este estratovulcão tomou conta do noticiário em julho de 2011, depois que uma gigantesca nuvem vulcânica liberada por ele paralisou o tráfego aéreo em toda a Argentina e afetou, inclusive, alguns voos no Sul do Brasil. O fato, na ocasião, interrompeu as atividades turísticas de Bariloche — uma das cidades mais visitadas do país vizinho.