Estilo de vida
16/02/2018 às 15:00•1 min de leitura
Os games estão, novamente, na mira de um político norte-americano como possível influência a um ato brutal de violência. Dessa vez, Matt Bevin, governador do estado de Kentucky, destilou seu desafeto com os “jogos violentos” como ferramenta para induzir massacres como o que ocorreu recentemente numa escola da Flórida, em que um ex-aluno atirou e matou 17 pessoas usando uma metralhadora AR-15.
Durante um programa de rádio local, o político conversou com Leland Conway, intermediador da conversa na NewsRadio 840 WHAS, e manifestou sua visão sobre o ocorrido. “Há jogos que são listados para audiências adultas, mas as crianças os jogam e todos sabem disso, e não há nada para evitar que isso aconteça. Elas celebram o assassinato de pessoas. Há jogos que literalmente replicam isso e dão às pessoas pontos por fazerem a mesma coisa que esses estudantes fazem dentro de escolas”, opinou o governador.
“Esses são os ‘jogos’. Lixo, a mesma coisa que pornografia. Fizeram as pessoas desaprenderem o valor da vida humana, a dignidade de mulheres, da decência humana. Por que precisamos de jogos que, por exemplo, incentivem as pessoas a matar pessoas? Estou perguntando aos produtores desses produtos. (...) A que preço? Devemos nos posicionar e dizer que certo é certo e errado é errado”, declarou o político em tom de moralismo.
Essa não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira e jamais será a última vez que um político americano aponta os jogos como culpados por atos de violência. Na verdade, essa declaração está sujeita a acontecer no mundo todo – aqui no Brasil também existem figuras políticas que desejam impor barreiras aos games.
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Governador dos EUA crucifica e culpa jogos por ataque a tiros na Flórida via Voxel