Estilo de vida
05/12/2018 às 14:03•3 min de leitura
No último dia 28 de novembro, um cachorro de rua que tinha adotado o supermercado Carrefour de Osasco como sua casa foi brutalmente morto por um dos seguranças do estabelecimento. O caso virou notícia no Brasil todo, gerando revolta em praticamente todo mundo – mesmo naqueles que não lutam pelas causas animais. As autoridades já estão investigando o caso, sendo que a pena prevista para maus tratos contra animais pode chegar a 1 ano de detenção.
Seria legal se todos os estabelecimentos abrissem suas portas para recolher os animais e os ajudassem a encontrar um lar definitivo. Em vários lugares do Brasil isso já aconteceu e virou notícia, por isso iremos nos focar nesses bons exemplos para tentar inspirar todos a praticarem o bem.
Confira alguns animais que foram adotados por empresas:
Em agosto deste ano, Doc entrou nas docas do Shopping Palladium e acabou ganhando a simpatia dos funcionários do local. A gerente de Recursos Humanos do estabelecimento notou que se tratava de um cãozinho já idoso e permitiu que ele ficasse por ali, inclusive como “funcionário” da segurança do shopping. Houve um empenho para tentar encontrar os possíveis donos ou adotantes.
Nesse posto em Miracema do Tocantins, diversos cães e gatos já apareceram, ficaram um tempo e conseguiram adotantes. Com o Explosão Dog foi diferente: após chegar no local bastante debilitado, ele foi acolhido pelos funcionários e medicado, mas não quer ir embora. Por isso, ele acabou sendo “contratado” do local e ganhou até um crachá! Seu nome se deve ao comportamento apresentado na hora de comer alguma coisa – apesar de dócil, ele fica loucão durante o rango.
Postos de combustível são mais suscetíveis ao aparecimento de animais de rua por terem uma estrutura muito mais aberta. O cachorro Nacional foi adotado pelo dono do posto de mesmo nome, em Jaú/SP, e se tornou atração do local, ganhando crachá e tudo – para o caso de se perder, ele poder ser devolvido ao local. Meses depois de virar notícia, em 2017, um morador de rua deu uma facada em Nacional, que foi socorrido por um frentista e levado ao veterinário onde levou 4 pontos.
Em 2015, o presidente da Cerâmica Portinari leu uma matéria falando sobre os benefícios de ter um animal no local de trabalho e resolveu adotar Mark para ficar na cerâmica. Ele também virou funcionário do local, tendo livre acesso a toda a empresa. À noite ele fica em um lugar mais tranquilo e aos finais de semana ele visita a casa de algum funcionário disposto a passar um tempo com ele.
Em novembro de 2017, a história de Pitoko circulou pelos noticiários: ele havia aparecido no ponto de táxis em frente à rodoviária de Foz do Iguaçu e foi adotado pelos motoristas que trabalham por lá. Ele não dispensa um carinho e descansa durante o dia para poder cuidar do lugar à noite. Pitoko ganhou até um crachá personalizado e adora passear de carro – uma vez por semana, ele vai para a casa de algum motorista para tomar banho.
No começo do ano, a história de Julia conquistou as pessoas: ela é uma cão-guia de um programador que trabalha no banco Itaú, por isso circula pelo local enquanto seu dono trabalha. Assim, Julia acabou conquistando os outros funcionários e recebeu até um crachá com seu focinho.
Negão já era idosinho, há 3 anos, quando foi adotado por funcionários do Walbrax Mogi Auto Center, em Mogi das Cruzes. Ele fez o maior sucesso entre os clientes, e todos os funcionários de lá paparicavam o cachorrão. Negão passou anos sendo um funcionário exemplar, até que seu coração, já fraco segundo os veterinários, um dia parou de bater. Certamente, ele faleceu feliz por ter tido carinho e amor em seus últimos anos de vida.
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