Artes/cultura
08/01/2019 às 12:00•1 min de leitura
Luxemburgo, um país na Europa que faz divisa com Bélgica, Alemanha e França, será o pioneiro em um projeto de transporte público inteiramente gratuito. A partir de 2019, a população poderá utilizar trens, bondes e ônibus sem custo. Essa foi uma promessa de campanha do primeiro-ministro reeleito recentemente, Xavier Bettel.
Já em 2018, pessoas com menos de 20 anos adquiriram gratuidade para transitar no país, assim como estudantes do ensino médio no percurso entre sua residência e a instituição de ensino. Atualmente, as demais parcelas da população continuam pagando uma tarifa de 2 dólares por até 2 horas de viagem. A extensão do país colabora para que esse valor cubra todos os itinerários.
O governo tem sido progressista em relação ao assunto e estima que, até 2020, o projeto esteja funcionando totalmente. Contudo, ainda há alguns assuntos a serem planejados nessa política, como a questão das cabines de primeira e segunda classe dos trens.
Bettel, do Partido Democrata, formará uma coalizão com o Partido Socialista dos Trabalhadores e o Partido Verde, cuja proposta é priorizar o meio ambiente. Além do compromisso com os transportes, o novo governo está considerando a introdução de mais dois feriados e a legalização da maconha.
A Cidade de Luxemburgo, capital do país, possui um dos piores trânsitos do mundo. Ela comporta 110 mil habitantes, entretanto mais de 400 mil pessoas se deslocam a trabalho. A partir de um estudo feito na cidade, descobriu-se que motoristas da capital gastaram aproximadamente 33 horas em engarrafamentos em 2016. O país de 600 mil habitantes recebe, por dia, 200 mil trabalhadores vindos de seus países vizinhos — Bélgica, Alemanha e França.
Diante desses números, a iniciativa é um grande passo na direção certa para combater a emissão de carbono no mundo.