Ciência
04/02/2020 às 08:00•1 min de leitura
O Palazzo Migliori, que fica próximo ao Vaticano, foi usado por mais de 70 anos pela Ordem Calasanziane, um grupo dedicado a ajudar jovens mães solteiras que não tinham condições de manterem a si mesmas e a seus bebês.
O grupo trocou de sede no ano passado, em 2019, e o palácio passou por uma reforma em novembro, levantando questionamentos sobre o futuro do prédio. Que tipo de iniciativa ele poderia agora abrigar? Indo além de todas as especulações, o Papa Francisco deixou claro quem deveria aproveitar os privilégios do clássico palácio do século XX: os pobres e sem-teto.
Com a ajuda de voluntários, os sem-teto abrigados no palácio do Vaticano podem viver em condições que jamais imaginaram, diferentemente da situação de vulnerabilidade em que se encontravam até então.
Nos 16 quartos, estão distribuídos aproximadamente 50 indivíduos, homens e mulheres, que agora desfrutam de um lar confortável e visualmente incrível, como é o caso do palácio. Um dos beneficiados é Mario Brezza, de 53 anos, que descreve o lugar como um lar, “diferente dos dormitórios que tentei até agora, onde às vezes você se sente como um animal em um estábulo lotado”.
Sharon Christner, uma das voluntárias, disse que o que torna esse projeto tão especial é que ele não foi feito visando maximizar cifrões, “mas, sim, dar às pessoas um lugar realmente bonito para se estar, com a ideia de que a beleza cura”.
A ação foi colocada em prática recentemente, logo após a reabertura oficial do Palazzo Migliori.