Esportes
15/03/2021 às 11:30•2 min de leitura
O Dia Mundial do Consumidor é celebrado nesta segunda-feira (15), com diversas ações chamando a atenção para a necessidade de preservar e proteger os direitos de quem consome. Para comemorar a data, listamos cinco casos curiosos nos quais reclamar nas centrais de atendimento ao consumidor não foi suficiente, sendo necessário recorrer à justiça.
(Fonte: Rawpixel)
No início dos anos 1990, aproximadamente 12 mil mulheres norte-americanas passaram a ter problemas como lúpus, artrite e síndrome de Sjögren, entre outras doenças autoimunes, depois de colocarem próteses de silicone nos seios.
Em grupo, elas processaram as empresas Dow Corning, Bristol-Myers Squibb e Baxter International, recebendo uma indenização de US$ 3,75 bilhões — os valores individuais variaram de US$ 105 mil a US$ 1,4 milhão, conforme o caso.
(Fonte: Rawpixel)
A fabricante de cigarros Philip Morris já foi processada algumas vezes por usuários de seus produtos, que a acusaram de os tornarem viciados. Um dos casos de destaque foi em 2002, com a empresa sendo condenada a pagar US$ 3 bilhões ao fumante Richard Boeker, valor reduzido posteriormente para US$ 82,5 milhões.
O homem acabou morrendo pouco depois de ganhar a ação, por causa de um câncer no pulmão.
(Fonte: Rawpixel)
O comercial de um modelo de tênis da Skechers dizia que quem usasse o calçado perderia peso e ganharia músculos, tudo isso sem fazer nenhuma atividade física. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) não gostou da propaganda e processou a empresa, em 2012, gerando uma indenização de US$ 40 milhões.
(Fonte: Rawpixel)
Um parafuso com defeito na moto do americano Thomas Molinaro o fez sofrer um grave acidente, levando-o perder uma das pernas e ter um problema de disfunção erétil permanente. Em 1997, ele processou a Harley-Davidson e ganhou US$ 9,9 milhões a título de reparação dos danos.
(Fonte: Pixabay)
A empresa de crédito imobiliário Countrywide Financial foi acusada de cobrar mais caro nos aluguéis de imóveis e empréstimos dos clientes afro-americanos e hispânicos do que dos brancos. Condenada por preconceito racial em 2011, ela precisou pagar US$ 335 milhões de indenização.