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17/07/2021 às 08:00•2 min de leitura
Há aproximadamente 15 mil anos, os humanos tiveram a primeira oportunidade de domesticar os cães, e essa associação a longo prazo resultou em uma relação de companheirismo que quebraria as barreiras do tempo. Porém, ao longo da história, os animais de 4 patas evoluíram e se adaptaram às novas condições, resultando no surgimento de inúmeras raças populares e, consequentemente, no desaparecimento de outras.
Conheça abaixo algumas raças de cães que chegaram a ser populares há um bom tempo, mas que não há mais indícios de sua existência.
(Fonte: Beagles Only Club / Reprodução)
Popular na Inglaterra durante a Idade Média, o cão de caça talbot chegou a estampar o brasão dos Condes de Shrewsbury e estava intimamente ligado à realeza. Apesar de haver poucos registros sobre suas habilidades, esses cães brancos de patas curtas trabalhavam ao lado de caçadores devido a seus dons de rastreamento, mas começaram a desaparecer pelo final do século XVIII, dando lugar ao Cão do Norte e ao Cão do Sul.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
O grão-fauve de Bretagne existiu durante a década de 1520 e, apesar de ser um exímio caçador e rastrear com eficiência lobos e javalis selvagens, seu temperamento forte e errático dificultou a domesticação, visto que constantemente ele direcionava sua atenção para animais de criação e os atacava ferozmente. Quando os lobos pararam de ser uma ameaça, esse cachorro se tornou praticamente inútil, e a população não viu sentido em dar continuidade à raça.
(Fonte: Doglime / Reprodução)
Criado para lutar, o blue paul terrier teve sua origem no final do século XVIII e foi incrivelmente valorizado na Escócia pelo instinto violento e pela coragem. Considerado forte, astuto e capaz de derrubar qualquer oponente, o animal de cor azul-escura entrou em declínio quando a sociedade percebeu a impossibilidade de levá-lo para dentro de casa. A sua extinção definitiva culminou no fim das lutas de cães no país, que passaram a ser, então, criminalizadas pelas autoridades locais.
(Fonte: Listverse / Reprodução)
Supostamente originário do reino molossiano, na Grécia Antiga, o Molossus era uma popular raça cães que servia como guarda de gado e cachorro de guerra para gregos e romanos. O antepassado do Mastim serviu de inspiração para textos de Aristóteles, Horácio e Virgílio devido ao seu grande porte físico e, após a sua extinção, ainda sem motivo aparente, passou a ser homenageado no Museu Britânico.