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05/03/2022 às 07:00•2 min de leitura
A sociedade e o ser humano estão em constante evolução, tanto que fomos de caçar nossa própria comida para recebê-la pronta no conforto de nossa casa após escolher através de um aplicativo em um smartphone.
Existem milhares de hábitos completamente normais para o passado que hoje são considerados bizarros. A Revolução Industrial foi tida como o primeiro período de maior transformação social, em que comportamentos enquadrados como medievais foram deixados de lado conforme o mundo ingressava em uma era de modernidade.
O mesmo pode ser dito sobre a Segunda Guerra Mundial, o marco inicial para a era da tecnologia em diversas escalas que desfrutamos hoje, apesar de todo o histórico terrível que esses avanços também desencadearam. Essa lista mostra somente 3 dos hábitos estranhos do passado que mostram o quanto evoluímos até aqui.
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(Fonte: Reprodução)
Apesar de o primeiro despertador ter sido criado em 1787 pelo norte-americano Levi Hutchins, até 1970, em alguns vilarejos da Inglaterra, existiam os "knocker-upper" (acordadores, em tradução livre), pessoas contratadas para irem de porta em porta acordando seus clientes.
A profissão era uma herança do período da Revolução Industrial, quando os despertadores não eram baratos e nem confiáveis para acordar os trabalhadores. Usando um bastão curto e outro longo, o acordador era responsável por bater nas portas ou janelas de seus clientes para acordá-los. Alguns eram contratados para insistir até que o cliente se levantasse para fazê-lo parar, outros apenas batiam várias vezes e depois seguiam caminho.
A profissão era considerada ingrata, visto que o acordador era pago com alguns centavos, o suficiente para comprar um repolho ou algumas latas de ervilhas para fazer uma sopa no almoço.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Você não leu errado. Existem registros de que os romanos e gregos antigos talvez usassem pequenos discos de cerâmica como papel higiênico após defecarem. A teoria surgiu a partir de um estudo publicado no British Medical Journal pelo antropólogo e professor de medicina forense Philippe Charlier sobre Higiene do banheiro na Era Clássica.
O estudioso alega que esses discos eram constantemente encontrados perto das latrinas e, segundo datações feitas em alguns deles escavados na Inglaterra, encontrou resíduos fecais.
A princípio, os historiadores pensavam que esses discos eram pequenas peças de pedra usadas em jogos, como damas. As linhas sobre a origem ficaram nubladas porque é sabido que, durante o período greco-romano, as pessoas usavam uma esponja presa a um bastão longo, chamada tersorium, para higiene anal. Eles colocavam a esponja em um canal de água corrente, em um balde com vinagre ou água salgada antes e depois do uso. A teoria de Charlier ainda não é aceita como uma possibilidade universal.
(Fonte: Kickstarter/Reprodução)
Para as mulheres do século XVIII e XIX, era praticamente proibido que tirassem a roupa de banho e fossem para o mar assim que chegavam à praia. Na época, a prática era equivalente ao atentado ao pudor atualmente, portanto, antes elas precisavam passar pelas máquinas de banho.
O dispositivo foi desenvolvido com o intuito de manter o decoro e dignidade da mulher daquele tempo, uma engenhoca que parecia um vestiário de madeira sobre rodas e com degraus que ficava na orla da praia e era conduzido por cavalos ou por força humana.
A banhista entrava no quartinho vestindo sua roupa de rua, lá colocava seu traje de banho e guardava o resto de suas roupas em um compartimento com cadeado. Então, a máquina de banho era empurrada até o mar para que a mulher pudesse descer e desfrutar das águas. Para voltar para terra firme, todo o processo era refeito.