Estilo de vida
09/06/2022 às 06:30•3 min de leitura
Desde 2002, o World Happinness Report tem usado análises estatísticas para determinar quais são os países mais felizes do mundo. Ao todo, 149 países foram analisados nos últimos três anos em seis categorias: produto interno bruto (PIB) per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer suas próprias escolhas de vida, generosidade da população em geral e percepções dos níveis de corrupção interna e externa.
No ano passado, o Afeganistão apareceu em último lugar na lista, o que foi atribuído principalmente pela baixa expectativa de vida no país. Curioso para saber quais são os nomes lideraram o ranking em 2022? Então, veja só essa lista com os seis países mais felizes do mundo, de acordo com o World Happinness Report!
(Fonte: Shutterstock)
Com menos de 600 mil habitantes, Luxemburgo ocupa a sexta posição no ranking de países mais felizes do mundo. Este pequeno país oferece altos salários para seus habitantes e também conta com um estruturado sistema de seguridade social para os cidadãos após a aposentadoria.
Porém, dinheiro não é a única coisa que faz os moradores de Luxemburgo felizes. O país também conta com um ótimo sistema de saúde e é bastante equilibrado em termos de tempo passado no trabalho e tempo para lazer — visto que todo trabalhador tem direito a 5 semanas de férias por ano.
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Entre 2005 e 2021, os níveis de felicidade na Holanda variaram menos de 0,03% e por isso é tão impressionante que o país consiga manter essa média por tanto tempo. E uma vantagem dos holandeses é serem felizes desde pequenos: segundo a UNICEF, as crianças desse país são as mais felizes do mundo.
Tudo isso existe porque a Holanda tem grande estrutura relacionada ao bem-estar educacional, segurança e saúde. Outro fato curioso é que pesquisas mostram que 85% das crianças holandesas compartilham o café da manhã com os seus pais — algo que pode contribuir para as relações familiares.
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Perdendo uma posição entre 2021 e 2022, a Suíça segue entre os países mais felizes no mundo. Basicamente tudo nessa nação é decidido por votos, desde quantos dias de férias os trabalhadores devem ter até a quantidade de imigrantes que devem ser aceitos pelo governo.
Isso faz com que a maioria dos habitantes desenvolva uma sensação incrível de estar contribuindo para a evolução do seu país. A percepção de que cada voz importa, aliada às boas doses de chocolate suíço por dia, faz da Suíça um excelente lugar para se morar.
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Não há país no mundo onde você possa se sentir mais próximo de seus compatriotas do que a Islândia. Inclusive, essa foi a nação que teve mais respostas positivas sobre poder contar com alguém quando a situação está difícil. Muito disso tem a ver com o colapso financeiro que o país sofreu em 2007 e a revitalização posterior a tudo isso.
É possível imaginar que a recente invasão de turistas na região tenha tornado a vida dos moradores mais complicada do que o normal, mas eles não se deixam abalar. Mesmo quando tudo não está fácil, uma simples fuga para as paisagens maravilhosas da Islândia parece deixar tudo mais alegre para seus habitantes.
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Continuando em segundo lugar após 2021, a Dinamarca aparece no topo em praticamente todas as métricas analisadas pelo World Happinness Report. Ou seja, expectativa de vida, apoio social e generosidade entre os habitantes não são coisas que faltam na vida dos dinamarqueses.
Vale destacar que esse também é um país muito comprometido com a energia renovável, com quase 40% da energia do país sendo gerada pelo vento. Portanto, são múltiplos fatores que colocam essa nação nessa segunda posição.
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Pelo quinto ano consecutivo, a Finlândia lidera o ranking de países mais felizes do mundo. O motivo? O país está entre os primeiros sistemas educacionais do planeta, sendo superado apenas por Coreia do Sul, Japão e Cingapura. Muito disso tem a ver com a forma como os professores são reverenciados pelos finlandeses.
O sistema pedagógico da Finlândia se concentra menos em testes quantitativos e mais em aprendizado experimental e igualdade de oportunidades. Com isso, parece existir uma fórmula para criar cidadãos felizes.