Artes/cultura
14/09/2022 às 13:00•1 min de leitura
Cc e Bcc são termos que sobreviveram a passagem do tempo e, agora, são empregados em novas tecnologias. Originalmente, essas siglas faziam parte de uma época que a comunicação escrita era feita somente por cartas ou telegrama.
Em primeiro lugar, você precisa saber que essas siglas têm origem no inglês: Cc significa carbon copy ("cópia carbono" em português) e Bcc representa blind carbon copy ("cópia carbono cega" em português). O seu uso pose ser rastreado desde a época que o uso de máquinas de escrever eram a norma nas empresas.
Por muito tempo, se você precisava digitar um registro, comunicado ou documento financeiro, o mecanismo utilizado era uma máquina de escrever. Agora, quando o assunto era fazer cópias, a coisa mudava de figura.
(Fonte: Unsplash)
O mais comum era incluir uma folha de papel carbono, ou carbon copy, entre cada uma das versões para garantir que a informação seria transferida para as demais folhas. Hoje, o termo Cc aparece nos e-mails para indicar as pessoas incluídas em cópia no e-mail porque podem ter interesse no tópico em questão, porém não são o destinatário principal.
Bcc também está presente nos nossos e-mails modernos, mas já há registros da sua origem desde 1979, em manuais de secretárias. Na prática, o uso da chamada cópia oculta era feito quando múltiplas cópias eram feitas com o papel carbono, porém o destinatário não era preenchido.
Essa informação era incluída posteriormente, mantendo, assim, a confidencialidade de quem receberia esse documento. Quem está acostumado sabe que o recurso de cópia oculta dos e-mails desempenha mesma função.
Ao usar esse método, quem recebe o e-mail não sabe se outros destinatários estão incluídos. Além de receber o correio eletrônico dessa forma, as respostas são enviadas somente para o remetente. Embora o uso de Cc e Bcc esteja bastante normalizado, ainda vale a pena entender as suas origens e conhecer como as tecnologias estão em constante evolução.