Artes/cultura
20/09/2022 às 08:00•2 min de leitura
O reinado dos cães da raça corgis no Palácio de Buckingham chegou ao fim com a morte da rainha Elizabeth II, no último dia 8. Mas o lar da família real do Reino Unido continuará sendo frequentado pelos pets, já que o agora rei Charles III também é apaixonado por animais de estimação.
A residência oficial da realeza britânica, em Londres (Inglaterra), receberá dois cachorros da raça Jack Russell Terrier, junto com os novos moradores. Eles entrarão no lugar dos simpáticos Muick e Sandy, que ficarão sob os cuidados do príncipe Andrew e da duquesa de York Sarah Ferguson, no Royal Lodge, em Windsor.
Batizados de Bluebell e Beth, os cães do rei Charles III fazem parte da família do monarca desde 2017, quando foram adotados no centro de resgate de animais Battersea, sediado na capital inglesa. A entidade é apoiada pela rainha consorte Camilla Parker Bowles.
(Fonte: Chris Jackson/Getty Images)
Fundada em 1860, a organização também funciona como um abrigo para cachorros e gatos resgatados, hospedando-os até que encontrem novos lares. Além do Battersea, Camilla é colaboradora da Medical Detection Dogs, conhecida por acolher cães com necessidades especiais.
Antes de chegarem à casa do então príncipe Charles, os dois cães passaram por dificuldades. A cadela Beth, que vivia nas ruas, foi a primeira a ser adotada, depois de acolhida pela instituição, conforme contou Camilla em entrevista à BBC Radio 5, em 2020.
Cerca de três semanas depois, Bluebell foi encontrada vagando por uma floresta e em condições precárias. O animal estava sem pelo e com o corpo cheio de ferimentos, considerado “praticamente morto”, segundo a rainha consorte. Hoje, ela está totalmente recuperada e sem nenhuma marca daquele período.
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É válido lembrar que estes não são os primeiros Jack Russell Terrier de Charles. Nos anos 1990, ele tinha o cão Tigga como fiel companheiro, que ficou famoso após aparecer em cartões de Natal não oficiais da família real ao lado dos irmãos William e Harry.
Tigga morreu aos 18 anos e foi enterrado no Highgrove House, residência oficial do príncipe em Gloucestershire, no território inglês. No mesmo período, o agora monarca também criava Pooh, que fugiu durante um passeio ao Castelo de Balmoral, na Escócia, em 1994, e nunca mais foi encontrado. O herdeiro do trono também teve um labrador e cães de outras raças.
(Fonte: Andrew Milligan/PA Images/Getty Images)
Assim como os corgis de Elizabeth II, os cachorros do rei Charles III deverão ter acesso a muito luxo assim que se mudarem para o palácio real, o que acontecerá após a residência passar por algumas reformas. Quartos próprios com camas, muitos brinquedos para mastigar e outros mimos estarão disponíveis.
Como se trata de cães resgatados, a expectativa das entidades protetoras é de que a exposição de Beth e Bluebell incentive a adoção de animais no país.