Artes/cultura
08/12/2022 às 08:00•2 min de leitura
Com a inflação em alta e a estimativa de que o crescimento da economia em 2023 será menor do que o atual, conforme a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), cuidar das finanças é essencial neste cenário de incertezas. Porém, nem todos têm noção de quais caminhos seguir.
Se você não sabe o que fazer para proteger seu dinheiro em épocas de crise econômica, confira algumas dicas simples que podem ajudar nesta tarefa.
(Fonte: Shutterstock)
Uma boa medida para começar é listar os gastos mensais, tendo noção de quanto você desembolsa e para onde o dinheiro vai. Isso ajuda a diferenciar as despesas fixas e indispensáveis (aluguel, luz, transporte, farmácia, supermercado etc.) dos supérfluos.
Após identificá-los, o passo seguinte é cortar os gastos desnecessários. Qualquer redução ajuda, seja trocando o app de delivery pelo ato de cozinhar ou cancelando a assinatura de um streaming quase nunca utilizado, por exemplo.
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A “regra 50-30-20” é um método muito utilizado por quem quer economizar e, ao mesmo tempo, fazer investimentos. Neste método, a maior parte do salário (50%) é destinada às despesas essenciais, enquanto 30% vai para as despesas variáveis (viagens, compras, passeios etc.).
Já os 20% restantes do orçamento devem ser poupados, para criar uma reserva financeira e/ou realizar projetos. Vale destacar que a divisão pode variar conforme o tamanho das despesas e outros fatores, adaptando a regra a cada caso.
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Ao receber o 13º salário, um bônus no trabalho, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou outro dinheiro extra, muitas pessoas se empolgam e gastam tudo de uma vez. Normalmente, as compras por impulso envolvem produtos ou serviços dos quais não se necessita.
Para evitar que isso aconteça, é preciso aprender a resistir às tentações e pensar bem antes de fechar negócio, calculando as consequências financeiras daquela ação e levando em conta o planejamento. Também é bom não ir às compras em dias de ansiedade, tristeza ou frustração.
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Se você tem muitas dívidas se acumulando, um caminho interessante é fazer um plano para quitá-las. Alguns métodos populares podem ajudar neste sentido, como o “avalanche”, no qual as dívidas com juros mais altos são pagas primeiro, e o “bola de neve”, que prioriza a quitação daquelas de menor valor, independente da taxa.
Há ainda outras opções, incluindo a troca de todas as dívidas, juntas, por apenas uma, e a renegociação direta com os credores. Cada alternativa tem suas vantagens e desvantagens, por isso é preciso verificar qual se encaixa melhor no seu caso.
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Manter a calma é essencial para não tomar as decisões erradas em um momento de dificuldade. Como lembra a BBC, há vários exemplos de grandes investidores que se precipitaram em um momento de aperto e venderam tudo, se dando mal.
O mesmo vale para qualquer pessoa com dívidas ou preocupadas com seus investimentos, ou seja, tenha cuidado com decisões motivadas pelo desespero.
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Por fim, vale destacar a ação de poupar dinheiro mensalmente, mesmo que seja uma pequena quantia e guardada na poupança ou usando outras opções de investimento, aproveitando as taxas de juros altas para um melhor rendimento. Tal atitude ajuda a criar um fundo de emergência e a economizar para cobrir determinados tipos de gastos.