Ciência
21/05/2023 às 13:00•3 min de leitura
Quando pensamos em realeza, independente de qualquer país, exemplos de líderes excepcionais e com caráter irretocável costumam se aproximar mais de uma singularidade do que uma unanimidade. Afinal, exemplos de reis, rainhas ou outros membros de uma família real que prejudicaram seus povos por mesquinharias e sede de poder não são poucos.
Alguns desses seres humanos, no entanto, realmente conseguiram se destacar por serem ainda mais arrogantes e pessoas de má índole do que os demais. Ficou curioso para saber sobre quem estamos falando? Então, veja só essa lista com seis dos membros de realeza mais sem caráter na história da humanidade!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1724, Abhai Singh conspirou com seu irmão para matar seu pai e tomar o poder de Marwar. Porém, essa não seria a maior atrocidade de sua vida. Em 1730, ele precisava de madeira para a construção de um novo palácio, e a floresta perto da vila de Jehnad parecia o local perfeito para a extração.
No entanto, a floresta era sagrada para os habitantes locais, que decidiram abraçar as árvores para evitar que elas fossem cortadas. Como resposta, Singh ordenou que todos os protestantes fossem decapitados e o projeto seguisse em frente. Ao todo, 363 pessoas foram abatidas para que o palácio de Singh fosse construído.
(Fonte: Getty Images)
O rei Fernando I de Nápoles governou sua região de 1458 até sua morte em 1494. Ele era conhecido por ter trazido paz para sua nação e prosperidade ao seu reino, criando uma rede de amizades e alianças com outros soberanos. Isso o tornou tão influente que acabou sendo apelidado de "O Juiz da Itália".
Porém, ele era bem conhecido por seus métodos capiciosos de manter o controle da situação. Em um cenário de traições, envenenamentos e assassinatos, Fernando I tornou-se famoso por matar todos seus potenciais inimigos e exibir seus cadáveres no chamado "Museu das Múmias". Logo, essa não era uma pessoa que você gostaria de irritar.
(Fonte: Getty Images)
Conhecido como "Bonnie Prince Charlie", Carlos Eduardo Stuart era o neto do último monarca católico da Grã-Bretanha, o exilado rei Jaime II. Durante sua juventude, passou a ser romantizado como uma figura de resistência heroica, mas que fracassou em diversas das suas investidas. Na realidade, porém, ele era um homem diferente.
Se foi conhecido por sua graça e charme quando jovem, isso apenas mascarava seu lado mais sombrio. Conforme relatam historiadores, Carlos gostava de bater em mulheres e de ser extremamente controlador. Sua esposa, a princesa Louise de Stolberg-Gedden, chegou a sofrer tanto em suas mãos que implorou ajuda ao Papa.
(Fonte: Getty Images)
Comparado com a história do guerreiro medieval Tamerlão, Genghis Khan nem parece tão amedrontador como era. Apelidado de "Timur, o Coxo" pelos turcos, Tamerlão foi o último grande conquistador dos campos da Eurásia, aterrorizando civilizações com devastação e carnificina generalizada.
Ele é lembrado principalmente pela selvageria e violência massiva promovida da Índia à Rússia no começo dos anos 1400. Estima-se que Tamerlão foi responsável pela morte de 17 milhões de pessoas, ou cerca de 5% da população mundial na época.
(Fonte: Getty Images)
Vlad III foi um governante medieval da Valáquia. Nascido por volta de 1430, passou a ser conhecido como Vlad Drácula ou Vlad, o Empalador. Traído por seu pai na infância, que se uniu aos otomanos, Vlad tinha fidelidade aos cristãos e planejava mudar o rumo das coisas.
Em 1456, Vlad III recuperou o trono da Valáquia com a ajuda dos húngaros, inimigos número um dos otomanos. Para comemorar tal vitória, ele convidou 200 aristocratas para uma festa no Domingo de Páscoa. Em algum momento da noite, ele passou a questionar quais convidados haviam apoiado os otomanos no passado.
Aqueles que se encaixavam no perfil foram puxados para fora do recinto e empalados com estacas grandes de madeira — normalmente pela parte traseira do corpo. Sua técnica, no entanto, consistia em evitar danos aos órgãos vitais das vítimas para que elas não morressem imediatamente e sofressem até o fim.