Estilo de vida
05/01/2024 às 09:30•2 min de leitura
Desde a sua concepção, Tetris sempre foi tido como um dos títulos mais desafiadores da história dos videogames. A proposta é sobreviver o maior tempo possível na partida eliminando linhas de peças, um processo difícil e que por muito tempo fez diversas pessoas acreditarem que ele não tem fim.
Porém, o início de 2024 provou que o mundo estava errado, já que um garoto de 13 anos conseguiu a proeza de alcançar o último nível do game: o estágio 157.
Segundo informações divulgadas pelo site VG247, o adolescente, conhecido como "Blue Scuti", foi o primeiro a alcançar o nível máximo do game 34 anos após o seu lançamento. Nessa parte, conhecida como True Killscreen, o jogo simplesmente trava, indicando o final que até então ninguém tinha visto antes.
Dada a sua dificuldade, Tetris foi marcado erroneamente com alguns níveis finais anteriormente. Inicialmente, o nível 29 era considerado o último por apresentar blocos caindo muito rápido, mas alguém superou essa marca em 2011.
O passar dos anos mostrou que muitos outros níveis estavam à frente de quem tentasse o recorde supremo de Tetris. Depois de 11 anos da descoberta do nível 30, um jogador conhecido como Cheez conseguiu alcançar o estágio 40, o que levou diversas pessoas a tentarem encontrar o nível máximo e, pouco tempo depois, o nível 146 se tornou o limite. Isso, claro, até o feito de Blue Scuti.
(Fonte: Reprodução)
Blue Scuti é o apelido de Willis Gibson, que mora em Stillwater, em Oklahoma, nos Estados Unidos. Ele joga Tetris de maneira semiprofissional desde os 11 anos, e já participou de vários torneios em seu país.
Após o feito, o jovem revelou que treina algo em torno de 20 horas por semana. Ele também comentou que, até o momento, já ganhou o equivalente a aproximadamente US$ 3 mil em competições de Tetris. Agora, a meta de Blue Scuti é continuar treinando para participar do próximo Classic Tetris World Championship.
"É fácil começar a jogar, mas é muito difícil dominar as mecânicas de jogo", comentou Willis ao New York Times, complementando que é exatamente a simplicidade do game criado pelo russo Alexey Pajitnov que o atraiu.