
Ciência
28/09/2022 às 08:05•2 min de leitura
Os destroços do SS Mesaba, embarcação mercante desaparecida desde 1918, foram encontrados nos arredores do Mar da Irlanda. O navio tornou-se amplamente conhecido por ter tentado alertar o Titanic sobre o iceberg na mesma noite da tragédia e, neste momento, acompanha a descoberta de mais de 250 restos de barcos naufragados no trecho do Atlântico localizado entre a Grã-Bretanha e a ilha da Irlanda.
Em 15 de abril de 1912, o SS Mesaba havia tentado impedir a morte de mais de 1.500 pessoas em uma fatalidade náutica sem precedentes. A mensagem foi recebida, mas nunca chegou à ponte do Titanic e acabou sendo ignorada pelos tripulantes do transatlântico. Na mesma noite, o navio afundou quase quatro quilômetros de profundidade em sua viagem inaugural.
(Fonte: Benfleet Community Archive / Reprodução)
O Mesaba continuou operando como uma embarcação mercante pelos próximos seis anos, mas acabou sendo torpedeado pelo submarino U-118 da Kriegsmarine enquanto retornava de Liverpool para a Filadélfia. No total, vinte pessoas foram mortas, incluindo o comandante do navio, John Maclure.
A descoberta foi relatada pela arqueóloga marinha Dra. Innes McCartney, através da publicação do livro "Echoes from the Deep" ("Ecos das profundezas", em português), lançado mundialmente na última terça-feira (27). Segundo ela, a identificação foi possível graças ao uso de equipamentos de sonar e escaneamento multifeixe de última geração (Prince Madog), com o potencial de ser tão impactante quanto a fotografia aérea foi para a arqueologia da paisagem.
Essa técnica permitiu que correções históricas fossem realizadas em cima de pesquisas anteriores. McCarntey menciona que, graças ao projeto da Bangor University, no Reino Unido, em parceria com outras fontes do Escritório Hidrográfico do Reino Unido, quase 20 quilômetros de área foram cobertas. Com isso, o número de 101 naufrágios, oficializado equivocadamente por estudos mais antigos do departamento, foi atualizado para exatos 272.
“Anteriormente, podíamos mergulhar em alguns locais por ano para identificar visualmente os destroços. As capacidades únicas de sonar do Prince Madog nos permitiram desenvolver um meio de custo relativamente baixo para examinar os destroços", esclareceu a autora do livro (via g1). Michael Roberts, que liderou as pesquisas de sonar na Escola de Ciências Oceânicas da Universidade, completou dizendo que o estudo pode "ajudar os cientistas a apoiar o desenvolvimento e o crescimento do setor de energia marinha.”
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