Artes/cultura
24/08/2017 às 14:15•2 min de leitura
Tentar fingir que a vagina não possui cheiro é uma tremenda besteira: assim como todas as partes do corpo, ela tem um odor bem característico; porém, quando esse cheirinho é desagradável, talvez seja hora de ligar um sinal de alerta e investigar a causa, já que sua saúde pode estar comprometida.
Descubra os 5 principais motivos para esse futunzinho aparecer e maneiras de deixar a bonita com um cheirinho mais agradável:
A infecção conhecida como vaginose bacteriana é a causa mais comum do mau cheiro. Ninguém sabe exatamente sua causa, sendo potencialmente gerada após uma relação sexual. Nesses casos, o tratamento mais indicado é à base de antibióticos. Normalmente, quem está com essa infecção também sente dores ao urinar ou fazer sexo.
Outra infecção sexualmente transmissível é a tricomoníase causada por um tipo de protozoário. Normalmente, é assintomática, mas pode gerar corrimento abundante em colorações brancas, cinzas, verdes ou amarelas. O tratamento nesse caso inclui uma única dose de antibiótico.
Entretanto, tratamentos com antibióticos podem levar a um terceiro tipo de infecção, causada por fungos que também geram corrimentos. Isso acontece quando os fungos se sobressaem às bactérias “boas” que também são mortas pelos antibióticos. O resultado é uma coceira intensa e dor ao urinar. Esse problema não é transmitido pelo sexo e é tratado com medicação antifúngica.
Durante a menstruação ou a ovulação, as secreções vaginais podem ter seu odor alterado para pior por conta das alterações hormonais do corpo feminino. A menopausa também altera os hormônios, fazendo com que a reduzida quantidade de estrogênio torne o tecido vaginal menor e mais ácido, acarretando mau cheiro.
Para essa segunda opção, um médico pode prescrever estrogênio tópico, isto é, em forma de creme, que em poucas semanas deixa a área igual a antes e elimina o odor. Porém, esse creme também pode cair na corrente sanguínea e só deve ser usado com prescrição médica.
Você já deve ter sentido o cheirinho ruim vindo das axilas de alguém (ou até mesmo das suas), não é? Acontece que essa região é cheia de glândulas sudoríparas apócrinas, que liberam um líquido oleoso que interage com as bactérias da pele a forma o mau cheiro característico.
E sabe onde mais essas glândulas existem? Nos mamilos, nas narinas, nos canais auditivos, nas pálpebras e... nos órgãos genitais! Portanto, para evitar que o suor atrapalhe “lá embaixo”, é importante não usar roupas muito apertadas. O excesso de peso também pode criar dobrinhas na pele de região que acentuam o suor.
“Você é aquilo que você come”, já diria aquele velho ditado. Algumas pesquisas mostram que comidas com aromas fortes, como pimentão, alho, cebola, pimenta, queijos, repolho, peixe e brócolis, podem afetar várias regiões do seu corpo, como as axilas, o couro cabeludo, a boca, os pés e os órgãos genitais. Se esse for o seu problema, será necessária uma readequação alimentar.
Os absorventes internos precisam ser retirados depois de algumas horas, senão o acúmulo de sangue menstrual pode levar à proliferação de bactérias que geram um odor bastante forte – sem contar que sua saúde e sua vida podem estar em risco! Caso você se esqueça de retirar um desses absorventes, tome cuidado ou procure um médico que fará isso de modo a não deixar nenhum pedacinho lá dentro.