Ciência
20/07/2022 às 13:00•2 min de leitura
As alergias alimentares são extremamente comuns. Calcula-se que 6% dos adultos e 8% das crianças do mundo todo têm alergia a algum alimento.
Mas o mais curioso é que 90% das alergias são causadas pelos mesmos componentes. Conheça quais são os 5 alimentos que mais frequentemente causam esta reação anormal no organismo.
(Fonte: Pexels)
A alergia ao leite é uma das mais comuns na infância, afetando cerca de 3% das crianças pequenas. No entanto, 90% delas já superaram a alergia quando chegam aos 3 anos.
Ela é diferente da intolerância a lactose. A alergia mais grave ocorre na que é mediada pela imunoglobulina E ou IgE, que produz anticorpos contra as proteínas do leite.
Os sintomas desta alergia são inchaços, erupções na pele, vômitos, urticária e, nos piores casos, anafilaxia.
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A alergia ao ovo é a segunda mais comum em crianças. 68% delas superam esta alergia até os 16 anos. Normalmente é causada por uma proteína encontrada nas claras dos ovos - portanto, é possível ter alergia à clara e não à gema.
Uma informação importante é que quanto mais cozido ou processado o ovo (por exemplo, quando ele é um componente pequeno de um produto industrializado), menor a possibilidade de que ele cause alergia.
O grande problema de quem tem esta condição é a dificuldade de manter uma dieta totalmente sem ovos, uma vez que eles estão presentes em boa parte das receitas comuns.
Os sintomas mais frequentes são o desconforto no estômago, erupções na pele, problemas respiratórios e, mais raramente, a anafilaxia.
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Quem tem alergia ao amendoim costuma ter reações mais graves que as de ovo e leite, podendo levar à morte. E o grande problema é que a ciência não tem ainda completo conhecimento sobre qual é o componente do amendoim que causa esta reação.
Além disso, pode bastar um contato leve com o amendoim para ter uma reação alérgica. Os sintomas mais comuns são as reações cutâneas, falta de ar, formigamento na boca e na garganta, problemas digestivos e a rinite.
Cerca de 1% a 3% das crianças têm essa alergia, e até 2% dos adultos. Ela pode também ser desenvolvida depois que se chega na adolescência.
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Muitas pessoas têm alergia às proteínas de alguns crustáceos e moluscos, também conhecido como mariscos. É o caso da alergia a camarão, lagosta, lula e vieiras.
Trata-se de uma reação à proteína tropomiosina, mas pode também ser causada pelas proteínas arginina quinase e a parvalbumina.
Esta é considerada uma alergia grave, que pode se confundir com uma intoxicação alimentar causada por vírus e bactérias. Ela é mais comum no verão, quando há maior quantidade de algas no mar. Isto porque cozinhar o marisco não é suficiente para destruir o veneno que o marisco absorve das algas.
Como ela não se resolve com o passar do tempo, o único jeito de fugir da alergia é tirar totalmente os mariscos da dieta.
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A alergia a peixe, assim como a causada por mariscos, pode aparecer ao longo da vida. A reação alérgica é grave e pode ser potencialmente fatal, por causar a anafilaxia. Os sintomas mais comuns são vômito e diarreia.
Quem tem alergia grave a peixe pode precisar carregar consigo um injetor de epinefrina, para o caso de ingerir peixe acidentalmente.
As proteínas dos peixes e dos mariscos não são as mesmas, por isso é possível ter alergia a mariscos e não a peixes, e vice-versa. É possível também ter alergia a certo tipo de peixe e poder comer outro tipo com segurança.