Artes/cultura
25/09/2022 às 12:00•2 min de leitura
Em 2012, um relatório chamado Born Too Soon: The Global Action Report on Preterm Birth, publicado pela March of Dimes e a Organização Mundial de Saúde (OMS), chamava a atenção para a quantidade de nascimentos prematuros ao redor do mundo. Segundo o estudo, 15 milhões de bebês nasciam prematuramente a cada ano, e mais de 1 milhão morriam devido às complicações do parto.
O estudo ainda destacou que 75% dessas crianças poderiam ser salvas se houvessem intervenções econômicas disponíveis para todos. Porém, principalmente por ser um problema global, as condições não são igualitárias para todos. Então, o que essa epidemia de partos prematuros quer dizer sobre nosso futuro? Entenda!
(Fonte: Pixabay)
Até onde a ciência vai, não existe nenhum dado específico que possa dar certeza do motivo pelo qual tantos bebês vem nascendo prematuramente nos últimos anos. Por conta disso, ainda existem muitos estudos em andamento e a expectativa é que o centro dessa questão possa ser atingido em breve.
É possível dizer que os cuidados médicos são essenciais para a sobrevivência dessas crianças e muitos aspectos de saúde estão envolvidos nesse tema. Os países em desenvolvimento, por exemplo, lutam contra altas taxas de doenças infecciosas, saúde geral precária e falta de recursos de saúde. Por conta disso, mulheres de parto prematuro possuem risco de vida altíssimo nessas regiões.
Mesmo quando há instalações médicas disponíveis, muitas vezes elas carecem dos recursos necessários para detectar esse tipo de problema e ajudar um bebê a sobreviver a um parto prematuro. Logo, apesar de não termos ideia do que anda impulsionando as taxas de nascimentos prematuros, podemos ter a certeza de que a desigualdade social e falta de recursos é o que diminui a chance desses indivíduos sobreviverem.
(Fonte: Pixabay)
Se o crescente número de nascimentos prematuros tornou-se um problema global para a humanidade e uma ameaça às vidas humanas, o que deve ser feito para que essa situação se reverta daqui para frente? Nesse sentido, os próximos passos devem incluir a implementação e expansão da educação comunitária e do alcance médico — isso sem excluir a crescente de estudos para responder o foco do tema.
Em parceria com a OMS, a March of Dimes tem trabalhado para identificar regiões onde a população é de alto risco e precisa de maiores cuidados. Dessa forma, será possível entender as necessidades dessa comunidade e desenvolver abordagens direcionadas e mais eficazes para o atendimento e educação.
Ao implementar sistemas de identificação de zonas de risco e direcionamento de verbas para o aprimoramento do atendimento médico em determinadas regiões, existe a probabilidade desse trabalho todo resultar numa diminuição dos casos de partos prematuros, bem como da taxa de mortalidade entre os bebês nascidos nesse tipo de situação. Assim, esses indivíduos poderão crescer livremente para se tornarem adultos saudáveis.