Artes/cultura
09/11/2022 às 02:00•1 min de leitura
Nos últimos tempos, cresceram as notícias relacionadas ao QI, muitas delas com pautas tendo como protagonistas pessoas com alto nível desse quociente intelectual. O problema é que muitas pessoas demonstram certo receio a esse fator, sobretudo as que mesmo não testando tão alto se acham cultas e dominadoras de certas matérias e ciências. Diante disso, resolvi elencar alguns pontos que podem ser determinantes para a existência de tamanha repulsa ao QI.
Inicialmente é preciso aceitar que evidências avassaladoras apontam que o quociente é a construção teórica simples mais confiável e mais útil em toda a história da Psicologia, tendo relação com praticamente todo o tipo de sucesso educacional, socioeconômico, ou seja, determinante para quem se torna bem sucedido.
Outro ponto que é válido destacar é que o QI é um número que pode ser atribuído às pessoas para ordená-las num ranking de inteligência, com as com índices mais altos ocupando as primeiras posições.
O QI não se distribui de forma equitativa ou baseada em mérito pessoal, pois se compõe muito fortemente pelo fator genético. Por isso não sabemos como aumentá-lo de forma relevante e até duradoura por meio de intervenções socioculturais que sigam um sistema.
O mais impressionante de tudo é que esses fatores acabam ferindo quase que a totalidade da ideologia e sensibilidades políticas de muitas pessoas, as quais, frequentemente, optam por negar a existência desses fatos, mesmo, como já dito, com evidências tão fortes.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências, mestre em Psicologia, pós-graduado em Neuropsicologia entre outras pós-graduações, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em Antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.