Afinal, por que temos dor de cabeça se o cérebro não sente dor?

Leve, moderada ou pesada. Não importa a intensidade, todo mundo já sofreu com dor de cabeça em algum momento da vida. Nessa hora, a sensação de muitas pessoas é algo como "parece que meu cérebro vai explodir". Porém, e se dissermos que o cérebro não sente dor?

Ficou em dúvida para saber como tudo isso acontece? É só prosseguir a leitura para descobrir as relações entre as dores de cabeça e o cérebro.

Afinal, qual é a minha dor?

Dores de cabeça estão entre os problemas mais comuns de muitas pessoas em seus cotidianos. (Fonte: Getty Images)

Partindo do princípio, o cérebro tem um papel fundamental na percepção de qualquer dor existente no corpo, ainda que ele não possua terminações nervosas.

Dentro do nosso corpo, existem terminações nervosas conhecidas como nociceptores, que são as receptoras de dor que ficam na pele, articulações e alguns órgãos internos. Dessa forma, sempre que essas terminações detectam variações que provocam estímulos, enviam impulsos do sistema nervoso para o cérebro.

No caso específico da dor de cabeça, muitas vezes ela acontece em uma localidade diferente daquela em que realmente aparenta ser. Por conta disso, o cérebro analisa os dados em questão para então definir se vai dar uma resposta a esse estímulo ou simplesmente ignorá-lo.

Por que parece que meu cérebro vai explodir?

(Fonte: Getty Images)

Mencionamos anteriormente que o cérebro não possui terminações nervosas, por isso a sensação que temos de que ele vai explodir é, na verdade, a dor existente em estruturas que estão ao seu redor, como tecidos nervosos e vasos sanguíneos.

Por conta disso, é comum nos depararmos com dois problemas cotidianos. O primeiro é a dor de cabeça associada a ingestão de algo muito gelado (alterando o fluxo sanguíneo nas veias entre a parte posterior da garganta e o cérebro), enquanto a outra é a ressaca – e, neste caso, ela provoca dor nos vasos sanguíneos da cabeça.

Para quem sofre com dores de cabeça, uma das formas de tratá-la é usando os famosos analgésicos. Porém, a prática de exercícios físicos e atividades como yoga podem ajudar a reduzir a frequência com que elas acontecem.