5 pontos que explicam pessoas que criticam quem se destaca

Por mais que você sobressaia profissionalmente em seu ramo de trabalho, sendo sempre competente e assertivo, sempre haverá alguém para depreciar. Já parou para se perguntar por que isso acontece? Vamos explorar cinco pontos que explicam as pessoas que criticam aqueles que se destacam.

1. Uma forma de chamar a atenção para si causando impacto

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Imagine uma cena: alguém se destaca, é admirado por muitos e desperta a atenção por suas conquistas. Nesse cenário, não é surpreendente surgir uma voz dissidente, buscando contrapor-se e causar impacto. Afinal, essa atitude chama a atenção para si e desperta a curiosidade das pessoas. É uma forma de tentar roubar os holofotes e desviar a atenção para suas próprias realizações (ou a falta delas).

2. Inveja: o veneno dos insatisfeitos

(Fonte: Getty Images)

Aqueles que buscam encontrar erros em quem se destaca muitas vezes têm tempo de sobra, já que suas próprias vidas carecem de conquistas significativas. Quando a vida se resume a uma monotonia sem grandes movimentos, resta mais tempo para observar e apontar falhas nos outros. A inveja pode ser uma força poderosa que impulsiona esse comportamento, alimentando a amargura e a frustração daqueles que não conseguem atingir seus próprios objetivos.

3. A semântica da satisfação: celebrando o sucesso alheio

Pessoas que acumulam conquistas têm a capacidade de liberar mais neurotransmissores associados à felicidade e ao bem-estar. Essa atividade cerebral ativa regiões ligadas à satisfação, neutralizando aquelas que evocam memórias e pensamentos negativos. Em outras palavras, aqueles que têm sucesso tendem a focar mais nas realizações alheias, deixando de lado o que não traz felicidade ou conhecimento. A perspectiva positiva e otimista é um componente-chave desse mindset vencedor.

4. O cérebro busca promoção: a locomotiva das conquistas

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Existe uma necessidade intrínseca de liberar mais dopamina para pessoas que acumulam conquistas. Essa substância atua como uma locomotiva, impulsionando o indivíduo a buscar mais realizações, porém, de forma equilibrada. É diferente do vício em dopamina causado por impactos e ações instantâneas. Pessoas que têm muitas conquistas tendem a rejeitar pensamentos e pessoas que não contribuem para o seu desenvolvimento, utilizando essa mentalidade como uma engrenagem para alcançar cada vez mais.

5. Inteligência: a percepção além das diferenças

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Por mais que não concordem com aqueles que se destacam, pessoas inteligentes têm a capacidade de compreender a razão por trás de suas conquistas. Mesmo que não compartilhem dos mesmos pensamentos ou público, elas são capazes de enxergar além das diferenças. Afinal, há uma razão pela qual essas pessoas se destacaram. Essa percepção as impulsiona a não se deterem nesses pensamentos e a economizarem energia para coisas mais interessantes e a busca por conhecimento.

Em um mundo repleto de nuances e complexidades, entender as motivações por trás das críticas é uma maneira de enxergar a natureza humana em toda a sua diversidade. É uma oportunidade de refletir sobre nossas próprias atitudes e garantir que estamos sempre caminhando rumo ao sucesso, sem deixar que as críticas alheias nos desviem de nossos objetivos.

Que essa análise nos inspire a celebrar as conquistas alheias, reconhecer a importância da inteligência emocional e, acima de tudo, buscar o nosso próprio crescimento. Afinal, o destaque está reservado para aqueles que se esforçam e se destacam no caminho do sucesso.

***

Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências, mestre em Psicologia, pós-graduado em Neuropsicologia entre outras pós-graduações, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em Antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.