Artes/cultura
27/10/2024 às 12:00•2 min de leituraAtualizado em 27/10/2024 às 12:00
Você já se pegou pensando em como as pessoas se mantinham limpas em tempos antigos? As práticas de higiene ao longo da história são uma verdadeira montanha-russa de inovações — algumas funcionais, outras, bem… digamos que você pode não querer experimentar.
Vamos conhecer seis hábitos de higiene que podem parecer absurdos hoje, mas que eram bastante comuns no passado.
Imagine só: lá no século 17, nossos ancestrais rurais recorreram às espigas de milho quando o papel higiênico ainda era um sonho distante. E não estamos falando de algo excêntrico; as espigas eram realmente populares.
Em áreas rurais, essa prática durou até o século 20! Será que um dia voltaremos a esse método de higiene eco-friendly?
Os egípcios eram mestres na arte cosmética, e isso incluía maneiras bem peculiares de combater o odor corporal. Entre as receitas, tinha uma bem popular que levava ovo de avestruz, casco de tartaruga e gálbano de tamarisco.
Olhando para isso, é fácil imaginar que muitos deles estavam apenas tentando disfarçar o odor no calor escaldante do deserto. Mas, quem sabe como essas coisas realmente cheiravam, não é mesmo?
Agora, vamos falar de algo que definitivamente não está na lista de recomendações dos dentistas hoje em dia: a higiene bucal na Roma antiga. Os romanos acreditavam que a urina, rica em amônia, ajudava a clarear os dentes.
Então eles usavam um enxaguante bucal feito de urina e leite de cabra. De alguma forma, isso nos faz valorizar muito mais as pastas de dente modernas e os dentistas que conhecemos!
E se você acha que a urina só servia para conseguir dentes brancos, está enganado! Na Roma antiga, ela era um detergente tão valioso que se tornou uma mercadoria tributada.
Os trabalhadores, conhecidos como fullones, coletavam urina em recipientes nas esquinas para usar na lavagem de roupas. É incrível pensar que o que hoje consideramos um “ingrediente nojento” era, na verdade, um recurso muito usado.
E quando se tratava de piolhos, a criatividade humana não conhecia limites. Uma receita do século 17 sugeria beber uma mistura de soro de queijo e vinagre para eliminar esses insetos parasitas. Quem precisaria de um médico quando se tem esses ingredientes à mão?
Embora a ideia de beber isso possa ser enjoativa, é fascinante ver como as pessoas tentavam resolver problemas com o que tinham.
Por último, mas não menos assustador, temos o famoso Lysol, que, no início do século 20, era comercializado como um desinfetante vaginal. Embora os anúncios o promovessem como suave e inofensivo, a realidade era bem diferente. O composto tóxico contido no Lysol era tudo, menos seguro para a região íntima!
Isso mostra como a percepção de higiene mudou ao longo do tempo. Agora, podemos nos sentir aliviados por vivermos em uma era onde a segurança e a eficácia são levadas a sério!