Saúde/bem-estar
02/12/2024 às 12:00•2 min de leituraAtualizado em 02/12/2024 às 12:00
Dentre os vários ingredientes que usamos no preparo de comida, um dos mais antigos de que se tem notícia é o azeite. Extraído do fruto da oliveira, ele possui diversas gorduras saudáveis, além de compostos antioxidantes.
Nas linhas abaixo, vamos falar um pouco sobre o azeite, diferenças entre tipos e até mesmo as vantagens para a saúde.
Conhecido como "ouro líquido" no Antiguidade, o azeite de oliva é um produto extraído da oliveira. Ela foi cultivada pela primeira vez em aproximadamente 5000 a.C. na Israel antiga, chegando posteriormente em áreas como Egito e Grécia.
Desde então, o azeite foi chegando a outros países e continentes, sendo cada vez mais adotado pelas populações destes lugares. Além de seu gosto, descobriu-se com o passar dos anos algumas vantagens associadas a ele, como a redução do risco de alguns tipos de câncer.
Para colher seus benefícios, a Organização Mundial da Saúde recomenda o seu consumo em doses moderadas, conforme explica a professora Rafaella Moreira, do curso de nutrição da UNIP.
"Para um adulto saudável, a Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de 18 a 36g de azeite por dia. Isso representa de 1 a 2 colheres de sopa", ressalta a docente.
A professora também destaca que, independentemente da boa composição nutricional, o azeite extravirgem é uma gordura. Por conta disso, possui alto valor calórico, e o consumo excessivo pode gerar ocorrências como obesidade, problemas gastrointestinais e efeitos na saúde cardiovascular.
Antes de prosseguir, é importante lembrar que os principais tipos de azeite existentes no mercado são o extravirgem e o refinado. Além de mudanças no modo de preparo, o gosto de cada um deles varia, sendo que a opção refinada acaba sendo menos nutritiva para o nosso corpo.
"O azeite extravirgem é produzido por meio de prensagem a frio, um processo que preserva sua composição nutricional, incluindo gorduras monoinsaturadas, polifenóis, vitamina E e carotenoides, além de garantir um sabor e aroma intensos e característicos. Por outro lado, o azeite refinado é submetido a processos químicos e altas temperaturas para remover impurezas", explica a professora.
Outro ponto importante: aquecer o azeite diminui suas propriedades nutricionais e funcionais. O ideal é usá-lo em preparos em baixa temperatura para que ele mantenha suas características principais.
Sabemos que o azeite tem se tornado cada vez mais caro nos últimos meses, fazendo com que diversas pessoas o deixem de lado nos carrinhos de compra. Porém, ainda é possível encontrar substitutos que sejam financeiramente mais viáveis e trazer benefícios semelhantes à saúde, como o óleo de canola e o óleo de girassol.
"O óleo de canola é uma excelente opção, pois é rico em gorduras monoinsaturadas, semelhantes às presentes no azeite, contribuindo para a saúde cardiovascular. Já o óleo de girassol, também rico em vitamina E e ácidos graxos essenciais, apresenta uma composição nutricional equilibrada e é amplamente utilizado em preparações culinárias", finaliza Rafaella.