Artes/cultura
20/11/2022 às 10:00•2 min de leitura
Por mais que digamos que não, nossa mente é condicionada a estereotipar o fetiche, associando diretamente com práticas relacionadas à gratificação sexual. Você, inclusive, ao ler o título dessa lista tenha sido levado a cogitar que trataríamos de velas quentes, chicotes e outras práticas que geralmente chamamos de "pesadas".
Pode deixar essa concepção de lado que vamos explorar o submundo dos fetiches, coisas que você descobrirá que nem imaginava. Nosso olhar não vai ser nada parecido com 50 Tons de Cinza. Duvida? Confira.
(Fonte: Pexels)
Conhece a cena clássica de Gene Kelly em Cantando na Chuva? Pois é, um pluviófilo é apaixonado por ela. A pluviofilia nada mais é que o fetiche por dias cinzentos e chuvosos.
Pode parecer absurdo, mas essas pessoas encontram prazer no contato com a água da chuva, o cheiro de terra úmida e até do som das gotas tocando o solo. Tem quem fique nostálgico em dias chuvosos e, como vimos, quem fique muito feliz.
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O dia vai acabando, a noite vem chegando, e os nictófilos vão ficando cada vez mais felizes. Isso porque, para eles, a escuridão não é apenas misteriosa, mas convidativa e reconfortante. Alguém adepto da nictofilia encontra prazer na escuridão, nos aromas que surgem apenas ao anoitecer, aos ruídos e sons que, ao longo do dia, parecem imperceptíveis.
Não à toa, muitos intelectuais, especialmente escritores, compositores e poetas, eram nictófilos. Para eles, era um momento em que as ideias fluiam mais facilmente, assim como a possibilidade de estar em contato com a inspiração.
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Quando li sobre este fetiche, admito que ri. A pogonofilia é o amor por barba. Neste caso, por pessoas com longas e cheias barbas. Curiosamente, homens e mulheres pogonófilos apreciam pelos, mas apenas faciais. Segundo relatos, consideram passar os dedos por uma longa barba reconfortante.
Não é incomum que essas pessoas acabem por se relacionar com homens que possuem grandes barbas, ajudando financeiramente na aquisição de produtos destinados ao cuidado com os pelos faciais.
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Não queria te alarmar, mas você, provavelmente, pode ser adepto de ailurofilia. Fica tranquilo, trata-se somente de um amor incondicional por gatinhos (e outros tipos de felinos também). Veja bem, não se trata apenas de possuir um gato, mas de ser apaixonado por ele e por tudo que circunda o universo dos felinos.
Para essas pessoas, o miado, por exemplo, desenvolve uma descarga de prazer imensa, como se fosse uma espécie de conexão entre o animal e o humano. Porém, existem casos severos em que se torna uma condição perigosa, já que algumas pessoas acabam abandonando parentes, amigos e o trabalho, apenas para desfrutar de tempo com os gatos.
Talvez se tornar a louca ou louco dos gatos não seja um bom negócio.
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Uma pessoa adepta da coimetrofilia é muito apaixonada por cemitérios — e não necessariamente seja gótica ou escute The Cure. Não pense nos adolescentes que gostam de pular o muro dos cemitérios para fizer deitado pensando na vida.
Os coimetrofílicos tem um carinho muito especial por cemitérios e sepulturas, mais especificamente pelo ambiente sereno, pelo acúmulo de musgo nas lápides e pelo cheiro de solo. Também lhes dá prazer caminhar pelas vielas dos cemitérios, lendo nomes, datas e anotando epitáfios que lhes chamem a atenção.
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A dendrofilia é o fetiche por árvores e florestas. Fica tranquilo que este não tem nenhuma conotação sexual. O dendrófilo é uma pessoa que costuma passar parte considerável de seu tempo em torno de árvores, que encontra prazer em abraçá-las e, caso vá viajar, opta por acampar ao invés de se hospedar em um hotel.
Tudo que se relacione com a preservação das árvores (que deveria ser um hábito comum a todos nós, convenhamos) permeia o fetiche de dendrófilo. E aí, partiu chamar o crush para plantar umas árvores?