Estilo de vida
29/05/2018 às 09:36•2 min de leitura
Um acontecimento lamentável aconteceu sábado (26) à tarde no Jardim Zoológico de Lisboa, em Portugal: uma girafa-de-angola morreu ao cair em um fosso que separa o seu espaço do dedicado aos visitantes do local. O animal do título foi um ser humano que, ao lado de uma placa de “Não alimente os animais”, resolveu chamar a atenção da coitadinha com comida e fez com que o acidente fatal acontecesse.
O espécime em questão tinha pouco mais de 11 anos de idade, tendo chamado a atenção em novembro do ano passado por ter dado à luz uma girafinha que virou notícia em todo o mundo. E apesar de normalmente os filhotes mamarem até os 8 meses de idade, essa daí, com 6 meses, já come por conta própria, não dependendo da falecida mamãe.
Apenas 3 zoos em toda a Europa possuem exemplares de girafas-de-angola, com os de Dortmund (Alemanha) e Amersfoort-Utrecht (Holanda) completando o trio. Estima-se que existam 13 mil exemplares dessa espécie no mundo, sendo que apenas 20 estão em zoológicos.
Filhote que nasceu em novembro
Segundo Inês Carvalho, que trabalha na assessoria de comunicação do Zoo de Lisboa, esse é um evento inédito nos 134 anos de história do estabelecimento. O visitante infrator já foi identificado e poderá responder judicialmente pelo caso. Inês conta que existem anúncios em diferentes lugares do zoológico solicitando que as pessoas não tentem alimentar os animais.
Ainda assim, Inês faz uma mea culpa ao ressaltar que esse comportamento pode ser fruto de uma má administração no passado, que inclusive incentivava os visitantes a alimentarem os bichos – existiam até máquinas de amendoim para dar aos macacos, por exemplo. Porém, está sendo feito um esforço para mudar esse pensamento e mostrar que os animais do zoo já são bem tratados por especialistas, não precisando que as pessoas tentem fazer isso por conta própria.
Essa é a segunda morte bizarra envolvendo girafas em zoológicos em menos de um mês: no dia 14 de maio, uma girafa de 7 anos de idade morreu em Atlanta, nos EUA, ao ficar com o pescoço preso em uma grade de metal. Segundos seus tratadores, ela não apresentava nenhum distúrbio físico ou psicológico que pudesse levá-la a enfiar a cabeça na grade, sendo que todos os animais do recinto estariam familiarizados com as instalações do local.
Mamãe observando os primeiros passos do filhote
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