Artes/cultura
29/01/2020 às 06:46•1 min de leitura
O animal já chama a atenção por seu nome mais conhecido e todas as variações possíveis: papagaio-drácula, papagaio-pesquet ou até mesmo papagaio-abutre. Junto a isso, suas penas em preto, branco, vermelho e cinza fazem com que a espécie se destaque por onde passa.
Além disso, um papagaio-drácula adulto pode atingir até 46 centímetros de comprimento considerando a distância entre o bico à ponta da cauda. Ou seja, com as penas do peito em um vermelho vivo e chegando a quase 50 centímetros de comprimento, essa espécie se torna incapaz de passar despercebida.
A associação à figura do Conde Drácula foi feita devido ao canto assustador que essa espécie possui. É descrito como um som tão áspero que parece um rosnado, sendo prolongado continuamente durante o voo do papagaio.
O animal vive em lugares específicos, como as montanhas mais baixas da Nova Guiné, na Oceania. Além de viver tão isolado, um outro fator que contribui para que o papagaio-drácula seja tão pouco conhecido é o estado de contínua extinção no qual a espécie está submetida.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) encaixa o animal em sua Lista Vermelha, em que consta as espécies que estão em vulnerabilidade. Segundo os dados, existem em torno de 49 mil papagaios-drácula distribuídos por todo mundo, um número consideravelmente pequeno.
Os principais fatores para a queda de exemplares dessa espécie são a caça humana, em busca da plumagem única do papagaio, e a invasão de seu habitat natural. Ou seja, quanto menos contato com o homem, maior a possibilidade de o papagaio-drácula manter viva a sua espécie.