Estilo de vida
19/02/2020 às 10:00•2 min de leitura
Cientistad do Field Museum, da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, com o auxílio de um complexo sistema de diagnóstico de imagens UV, conseguiu descobrir como os animais da classe dos diplópodes se reproduzem.
Também conhecidos como milípedes, há cerca de 13 mil espécies conhecidas desses animais, os quais pertencem ao filo dos artrópodes, subfilo Myriapoda, cujo significado em grego é "pés incontáveis". Para esta pesquisa em especial, os especialistas focaram no grupo de milípedes Pseudopolydesmus, um grupo de milípedes de coloração marrom encontrado na América do Norte.
Segundo Petra Sierwald, autora do artigo em questão e curadora associada do Field Museum de Chicago, afirmou que os milípedes realizam incontáveis atividades debaixo do solo. Contudo, caso alguém as retire de lá, isso as deixará incomodadas e elas pararão o que estão fazendo.
Entretanto, para felicidade dos pesquisadores, as espécies escolhidas especificamente para esse estudo são mais desinibidas. A tal ponto que elas acasalavam até mesmo na placa de Petri do laboratório, sob a luz.
Como os diplópodes, também chamados de milípedes, possuem uma quantidade muita vasta de pés, ficava realmente muito difícil conseguir enxergar o que estava acontecendo por debaixo disso enquanto eles estavam acasalando.
Para contornar esse obstáculo, a equipe de pesquisadores começou a usar uma série de técnicas de iluminação e imagem, tirando incontáveis fotos em diferentes distâncias e, posteriormente, usou um software para juntar as imagens e revelar os detalhes.
Felizmente, os genitais dos diplópodes brilham sob a luz UV, facilitando bastante a distinção dos diferentes tecidos. O resultado é uma galeria de fotos que parece uma verdadeira rave neon da genitália microscópica dos milípedes.
Os cientistas já tinham ciência de que, depois do acasalamento, os genitais da fêmea eram selados com uma secreção viscosa. Entretanto, acreditava-se que isso era um mecanismo dos machos para não deixar os concorrentes acasalaram com a fêmea.
Entretanto, as tomografias revelaram que o selante na verdade é oriundo da fêmea. No entanto, ainda não se sabe a finalidade desse selante.