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28/02/2020 às 07:00•1 min de leitura
Cientistas da Suíça, Itália e Reino Unido conseguiram fazer com que um neurônio biológico se comunicasse com dois neurônios artificiais por meio da internet, em uma rede neural internacional conectada remotamente, que é a primeira desse tipo já desenvolvida no mundo.
O neurônio biológico foi retirado do cérebro de um rato, e está localizado em um laboratório da Universidade de Pádua, na Itália. As células cerebrais artificiais, feitas à base de silício, estão situadas na Universidade de Zurique, na Suíça. A troca de informações foi realizada por meio de um nódulo de comunicação na Universidade de Southampton, no Reino Unido, que serviu como “ponte”.
A esse nódulo de comunicação, os pesquisadores deram o nome de “sinapse”, o mesmo nome que é dado às conexões entre células cerebrais individuais.
A pesquisa foi publicada na terça-feira (25), na revista Scientific Reports, e ainda está nos estágios iniciais. É difícil comparar o comportamento de um neurônio de rato cultivado em uma placa de Petri com o de um neurônio humano em seu órgão nativo.
A rede ainda é considerada simples, mas pode servir como base de estudos em situações de interação entre cérebro e computador, como no caso da substituição de partes disfuncionais do cérebro por chips de IA, criando redes neurais híbridas complexas.
Neurônio de rato se comunica pela internet com célula artificial via TecMundo