Artes/cultura
28/04/2020 às 08:00•1 min de leitura
Em um momento um tanto quanto inoportuno, considerando que a pandemia mundial teria começado graças a um morcego, uma pesquisa realizada no Field Museum (Estados Unidos) identificou ao menos quatro novas espécies do mamífero voador.
A partir de um estudo genético em espécimes coletados na região ocidental da África, descobriu-se que, até então, uma única espécie de morcego altamente difundida é na realidade várias espécies geneticamente diferentes, mas com algumas similaridades.
Essa descoberta foi publicada na revista científica ZooKeys e teve como base morcegos nariz-de-folha africanos. Esses animais são conhecidos por suas narinas que apresentam uma espécie de “pele”, responsável por ajudar no sonar, capturar insetos e também para se locomover.
B.D. Patterson, Field Museum /Reprodução.
Essa descoberta levanta pontos importantes para a Ciência, uma vez que o estudo de morcegos não é tão difundido. Consequentemente, seus possíveis efeitos e interações com o ecossistema não podem ser determinados com exatidão. A pandemia do novo coronavírus é um exemplo.
E por mais que essas espécies possam ser consideradas “primas” do morcego-ferradura, que teria sido o responsável por transmitir a covid-19, e o momento da descoberta não ser tão favorável no cenário atual, essas novas espécies não têm relação nenhuma com essa doença.