Artes/cultura
15/07/2020 às 07:00•2 min de leitura
Um dos grandes pavores da humanidade é ter um bicho crescendo dentro de nós, não é mesmo? E a pior parte deste medo é o fato de ser algo totalmente possível! Uma japonesa de 25 anos de idade descobriu, em uma ida ao médico, que um verme havia se desenvolvido em sua amígdala.
A situação ocorreu no Hospital Internacional de Saint Luke, em Tóquio, quando uma mulher de 25 anos de idade apareceu com dor de garganta. Ao investigar a situação, os médicos encontraram um verme se mexendo na amígdala esquerda da moça.
Tratava-se de uma nematoda da espécie Pseudoterranova azarasi, que tinha 3,8 centímetros de comprimento, uma coloração escura e era muito semelhante a uma minhoca. Esse verme vive em peixes e mamíferos marinhos durante um momento do ciclo de vida dele.
O verme que foi retirado da japonesa. (Fonte: Official Journal of the American Society of Tropical Medicine and Hygiene/Twitter/Reprodução)
O acontecimento foi publicado no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene e tem como autores Sho Fukui, Takahiro Matsuo e Nobuyoshi Mori, membros do Hospital Saint Luke. Mas como ele foi parar lá?
A mulher, como já foi dito, chegou com uma reclamação de dor de garganta ao hospital. Por lá, ela contou aos médicos que fazia aproximadamente cinco dias que ela estava com o problema, que começou no mesmo dia em que ela comeu sashimi.
Os médicos acreditam que a nematoda pode ter ido parar na amígdala da japonesa exatamente nesse momento, já que o sashimi é uma comida feita com peixe cru e a nematoda vive nos animais marinhos. Esse acontecimento, segundo os médicos, é algo comum e tem o nome de Síndrome da Garganta Formigante por conta dos sintomas de dor e formigamento na região.
(Fonte: Pexels)
É comum, também, os casos de tênias no estômago por conta da ingestão de vermes Pseudoterranova em comidas feitas com peixe cru. Segundo informações da IFLScience, os números de casos dos dois problemas aumentaram desde que a comida japonesa se tornou comum em todo o mundo, já que as pessoas nem sempre seguem os padrões de cuidado e higiene na conservação.