Artes/cultura
27/04/2021 às 10:31•2 min de leitura
O lançamento do curta-metragem Salve o Ralph, no início de abril, trouxe de volta a discussão em torno do uso de animais em testes de cosméticos, ao mostrar as consequências para os bichinhos usados como cobaias.
Na animação, produzida pela organização defensora dos animais Humane Society International (HSI) e que tem o ator Rodrigo Santoro fazendo a dublagem do personagem principal em português, o coelho Ralph conta a sua rotina como cobaia de laboratório, atividade que o deixou cego de um olho e com zumbidos em uma das orelhas.
A história retratada no filme é a realidade vivida por muitos animais que ainda são usados para testes de cosméticos, mesmo com cerca de 40 países já tendo proibido a prática, segundo a HSI (no Brasil, há leis específicas em 10 estados).
Salve o Ralph. (Fonte: IMDb/Reprodução)
Em geral, a testagem feita em animais serve para avaliar a segurança de novos ingredientes para o desenvolvimento de produtos como xampus, hidratantes, tintura para cabelo e protetor solar, entre outros. A pesquisa pode durar semanas ou até meses e, no final, os animais costumam ser sacrificados.
Mesmo com a disponibilidade de técnicas mais modernas, eficientes e baratas para avaliar a segurança de produtos químicos sem o uso dos bichos, em torno de 500 mil animais ainda participam de testes a cada ano, conforme o grupo de proteção e defesa de animais Cruelty Free International.
Por outro lado, há muitas marcas que não testam em animais. No site da organização é possível encontrar uma lista com algumas destas empresas "livres de crueldade".
(Fonte: Pixabay)
De acordo com a entidade, os animais mais usados em testes de cosméticos são: