
Ciência
06/06/2021 às 05:00•2 min de leitura
Mesmo quem tem muito pique não resiste a muitos dias sem descanso, já que essa é uma exigência do nosso organismo. Porém, no mundo animal, há algumas espécies com hábitos de sono bem diferentes do nosso.
O hábito: dormir em pé
Quem nunca deu uma cochilada em pé no ônibus, a caminho do trabalho, que atire a primeira pedra — mas, de maneira geral, o ser humano prefere dormir deitado mesmo... Não é o caso dos elefantes, girafas, equinos e até de alguns pássaros.
Eles têm um mecanismo que "tranca" o joelho no lugar, de modo que eles conseguem relaxar e dormir sobre suas patas, sem cair. Isso porque essas espécies precisam estar preparadas para fugir de predadores a qualquer momento.
Girafas, elefantes e outras espécies que dormem em pé não conseguem ter sono REM sem se deitar um pouco. A questão é que elas precisam de muito pouco desse tipo de sono, ao contrário de nós, e deitam por poucos minutos a cada vários dias.
Imagem: Thomson Safaris/Reprodução
O hábito: dormir com um olho aberto
O problema aqui não são os predadores, mas o ambiente: os cetáceos, como golfinhos, vivem na água. Eles precisam se manter na superfície e se movimentar constantemente para que seu corpo não esfrie. Como dormir desse jeito?
A solução encontrada por essas espécies é adormecer apenas metade do cérebro de cada vez. Assim, os golfinhos sempre dormem com um olho aberto e outro fechado. Um mecanismo parecido é encontrado em aves migratórias, que são capazes de continuar suas viagens enquanto metade de seu cérebro dorme.
Imagem: Whales.org
O hábito: prender os dentes no gelo
As morsas podem ficar bastante tempo sem dormir — até 84 horas — sem demonstrar sinais de sonolência. Mas, quando estão em terra, podem engatar num sono profundo por até 19 horas a fio.
Há outras formas para uma morsa compensar o sono perdido: na água, elas podem dormir boiando ou deitando sobre o fundo do mar — nesse caso, os cochilos devem ser curtos, já que elas precisam subir para respirar. Contudo, algumas morsas mais espertas desenvolveram uma técnica diferente: meter suas enormes presas numa placa de gelo.
Assim, o corpo fica preso àquela placa e não afunda, enquanto a cabeça fica para fora da água e a morsa pode respirar. Muito espertas!
Imagem: Wikimedia Commons
O hábito: criar uma bolha para dormir em paz
A maioria dos humanos costuma buscar proteção e trancar as portas para dormir sem incômodos. Alguns animais buscam a mesma tranquilidade e o peixe-papagaio faz isso emitindo uma secreção, que cria uma bolha ao redor de seu corpo.
Haviam várias hipóteses de porque a espécie criava essa bolha — desde se proteger de predadores até se preservar do sol —, mas o mais provável é que os peixes-papagaio usem essa bolha para não serem incomodados por crustáceos que sugam seu sangue. Durante o dia, peixes-limpadores fazem esse papel.
Imagem: National Geographic/Reprodução
O hábito: dormir em fila
Assim como no primeiro item dessa lista, os patos também desenvolveram uma maneira interessante para fugir de predadores durante o sono: eles se organizam em uma fila de patos dormindo juntinhos. Os dois que ficam no início e no final da fila adormecem apenas metade do cérebro, para poder ficar de olho em ameaças, enquanto os patos do meio conseguem dormir totalmente, em sossego.
Imagem: FarmHouse Guide
Depois de ler essa lista, até bateu um soninho por aqui. Boa noite!
A busca por alienígenas exige muita criatividade, já que a vida fora da Terra pode não se parecer em nada com a nossa.
Sob a vasta floresta da Amazônia, existe um rio subterrâneo que desafia as convenções e revela segredos das profundezas da Terra.
De acordo com a ciência, as jogadas com os dados seguem um padrão.
As montanha Candy Cane são feitas de xisto e outras rochas sedimentares que mudaram de cor com base no contato com a água de um antigo mar.
Onkalo é uma caverna subterrânea na ilha de Olkiluoto, preparada durante 15 anos para receber os resíduos nucleares das usinas da Finlândia durante 100 anos.
Se pudéssemos atingir a velocidade da luz, os efeitos seriam catastróficos.
A experiência sensorial das antigas civilizações era bem diferente da nossa.
Conheça a caverna vietnamita que abriga florestas, rios e um ecossistema único.
Como equações simples desvendam ciclos populacionais entre caçadores e presas na natureza — e com incrível precisão.