Ciência
15/06/2022 às 09:00•2 min de leitura
Todo mundo sabe que os brasileiros são apaixonados por cães e gatos, não é mesmo? Imaginar esses bichinhos em um consultório veterinário, tomando suas vacinas ou recebendo algum cuidado, portanto, não é nem um pouco estranho. Contudo, algumas pessoas têm pets mais exóticos — e eles também precisam de cuidados veterinários.
A história de um desses pets viralizou no Twitter. Uma louva-a-deus precisou ser operada após uma queda. O veterinário Luiz Guaraná compartilhou a foto do bichinho em seu Instagram e muitas pessoas ficaram curiosas sobre os cuidados veterinários em animais exóticos.
Infelizmente, ainda que a cirurgia tenha sido um sucesso e a pequena Karla tenha esboçado reação, o animal faleceu devido aos ferimentos da queda. Karla tinha 5 meses, sendo que a expectativa de vida de um louva-a-deus é de um ano.
Fomos até o perfil desse veterinário famoso nas redes sociais para buscar alguns dos procedimentos mais curiosos. Veja só:
Aquários não são tão diferentes quando comparados a insetos. Mas nem todo dono de peixe leva o animal para realizar exames, não é mesmo? Assim como qualquer outro bichinho, os peixes também precisam fazer exames sanguíneos. É por meio desses exames que o veterinário consegue identificar doenças ou avaliar deficiências nutricionais, por exemplo.
Além do mais, caso sofram lesões, esses animais podem ser operados, como mostrou o vídeo do Dr. Luiz Guaraná.
Agora, nos aprofundemos no caso da louva-a-deus que passou por uma cirurgia. Ainda que seja incomum, nada impede que esses animais recebam atendimento veterinário, desde que o profissional tenha conhecimentos sobre a anatomia do inseto.
No caso da louva-a-deus Karla, a equipe médica era composta de vários profissionais, com experiência no atendimento de muitas espécies. Isso era importante para trazer mais conhecimento para o centro cirúrgico, uma vez que atendimentos a insetos são raros e isso faz com que sejam difíceis, mesmo para veterinários que atendem animais exóticos.
Tartarugas aquáticas são comuns em parques que tenham lago. Você, provavelmente, já deve ter visto uma. Além disso, há quem crie esse bichinho como pet usando aquários. Para realizar exames de sangue nesse tipo de bicho, o profissional deve levar a seringa até uma veia que fica abaixo do casco. A cena pode assustar o tutor da tartaruga, mas é um exame importante para o acompanhamento da saúde do pet.
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que animal exótico não tem, necessariamente, o mesmo significado de animal silvestre. Coelhos e chinchilas, por exemplo, são considerados animais exóticos.
O Ibama certifica criadores desses animais. Dessa forma, o comprador tem a certeza de que não está adquirindo um animal que veio da natureza, o que contribuiria para o mercado de tráfico de animais. Sendo assim, antes de comprar um animal diferente, entre em contato com o Ibama para garantir a sua procedência legal — até porque, nem todo animal exótico pode ser criado como pet.