Ciência
10/08/2022 às 04:00•2 min de leitura
Quando pensamos em animais pré-históricos, é muito provável que nos venha a mente dinossauros e outros animais gigantescos, imponentes e extintos. No entanto, ao contrário do que possamos imaginar, alguns seres vivos desta fase permanecem habitando a Terra.
Claro que algumas espécies são tão raras que só é possível vê-las em zoológicos ou reservas naturais, locais planejados para preservar a vida de animais cuja população seja pequena e possam entrar ou já estar em ameaçadas de extinção. Então mergulhe conosco nesta jornada e conheça 6 animais pré-históricos que ainda têm espécimes vivos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O simpático dragão-de-komodo, apesar do nome, não solta fogo e nem prende princesas em torres de castelos. Segundo estudiosos, o animal tem origem na Ásia, que remonta há mais de 40 milhões de anos, quando migrou para a Austrália e, posteriormente, para a Indonésia, onde reside a maior parte deles.
Nosso querido réptil é conhecido por atacar humanos, o que não deve ser algo muito legal, já que, além de pesados (quase tanto quanto um homem adulto) eles são ligeiramente venenosos. Além disso, possuem bactérias na saliva que podem causar septicemia no corpo humano.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O camelo-bactriano é o primo asiático do dromedário, ou camelo-árabe, a espécie que mais vemos, especialmente em filmes. Diferente do parente famoso, o camelo-bactriano possui duas corcovas.
Longevos na terra, passaram por um grande processo evolutivo cerca de 2 milhões de anos atrás, quando passaram a suportar temperaturas muito baixas (na faixa de -17 °C) e muito altas (acima de 40 °C).
De acordo com especialistas, existem menos de 1000 espécimes vivos e a dificuldade de preservação tem relação direta com os animais serem partes da cultura mongol, sendo usados em passeios turísticos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Olhando o boi-almiscarado você vai notar certa semelhança com o bisão, mas, apesar disso, são de gêneros distintos. O boi-almiscarado, apesar do nome, guarda mais semelhanças com as cabras.
A comunidade científica acredita que o animal já existia no período Pleistoceno, coisa de 2,5 milhões de anos atrás, e que tenha migrado para a América do Norte, onde é considerado nativo, entre 200 e 90 mil anos atrás. O último levantamento, feito há mais de 20 anos, apontava que 85 mil espécimes deveriam estar sobre a Terra.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Maior espécie dos rinocerontes, o rinoceronte-branco é dividido em duas subespécies: a do norte e a do sul. A primeira corre sério risco de extinção, contando com apenas dois espécimes vivos, ambos do sexo feminino, residentes de uma reserva no Quênia.
A do sul, apesar de possuir mais indivíduos, também está ameaçada, já que caçadores vivem atrás de seus chifres. A maior concentração destes animais é no continente africano, em especial na África do Sul.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Ursos polares são animais muito fofos, não é mesmo? Símbolo dos comerciais natalinos da Coca-Cola, os registros sobre sua presença no mundo são bastante antigos, sendo o mais antigo datado de 130 mil anos — a mandíbula de um espécime foi encontrada no ano de 2010.
Atualmente, os ursos-polares estão classificados como uma espécie vulnerável, cujas subpopulações estão em declínio. Além da caça predatória, a mudança climática tem afetado o habitat deles, colocando-os em risco.
(Fonte: Wikimedia Commons)
As renas são animais pré-históricos que ainda podemos encontrar andando pelo solo terrestre. Com registros encontrados de mais de dois milhões de anos, as renas já eram conhecidas dos seres humanos antes mesmo do primeiro homem cruzar o estreito de Bering, que separa o continente americano do asiático.
São o único animal da família dos cervídeos em que as fêmeas também desenvolvem chifres. Atualmente, são encontrados em maior quantidade no estado estadunidense do Alasca e no Canadá. Só não podemos afirmar se o Papai Noel também existiria desde os primórdios da humanidade.