Artes/cultura
06/08/2023 às 11:00•3 min de leitura
Embora o ser humano acredite ser o dono da Terra, nós dividimos esse planeta com cerca de 7,7 milhões de espécies de animais. E se esses números não fossem absurdos o suficiente, todas essas criaturas possuem habilidades únicas que as fazem ser seres intrigantes e capazes de sobreviver na natureza — enquanto nós nos adaptamos para se privar da vida selvagem.
Nós também gastamos anos de nossas vidas para estudar e entender um pouco mais sobre as particularidades dessas criaturas. Contudo, muitos animais escondem segredos que ainda não foram decifrados pelos humanos, veja só os cinco maiores!
(Fonte: Getty Images)
Geneticamente falando, lobos e cachorros são praticamente idênticos. Ambas as criaturas compartilham 99,9% de seu DNA e são mais parecidos entre si do que os seres humanos são de seus parentes animais mais próximos. No entanto, essas são espécies que se comportam de maneira completamente diferente.
Enquanto os cães são dóceis e evoluíram para estar ao lado dos humanos, os lobos mantêm seus fortes instintos de caça. Até hoje, a ciência não sabe exatamente o que causou a divergência entre os dois animais há cerca de 20 mil anos. Porém, duas hipóteses são as favoritas: ou os humanos domesticaram os lobos de forma bastante perigosa, ou eles se autodomesticaram para aumentar as chances de sobrevivência ao nosso lado.
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Em 2018, uma mamãe orca carregou a carcaça de seu filhote morto por 17 dias, cobrindo milhares de quilômetros de oceano. Não demorou muito para que o acontecimento virasse manchete na imprensa e que uma importante questão fosse levantada: os animais são capazes de sentir luto?
Histórias semelhantes podem ser encontradas em todo o reino animal, como as de cachorros que se recusam a sair de perto do túmulo de seus donos falecidos. E embora seja fácil espelhar o sentimento humano de luto nesses animais, nós ainda não encontramos um método para saber o que se passa na cabeça de outras criaturas na natureza — o que bem poderia ser apenas uma adaptação evolutiva.
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Na década de 2010, um estudo visitou 50 casas da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O objetivo dos pesquisadores era vasculhar esses domicílios e encontrar o maior número possível de espécies de inseto que lá viviam. Surpreendentemente, a média de espécies encontradas em cada lar ultrapassou a casa dos 100.
Vale ressaltar que essas não eram casas sujas ou localizadas no meio de florestas com janelas abertas. Através dessa descoberta, foi possível notar que um domicílio humano comum é um ecossistema para mais criaturas do que imaginamos. Então, as perguntas que não querem calar são: o que esses insetos estão fazendo lá? E o que podemos aprender com eles?
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Em 2020, o documentário My Octopus Teacher fez a seguinte pergunta aos seus espectadores: é possível formar uma relação de carinho entre humanos e uma criatura marinha como um polvo? O documentário mostra um humano super apegado ao seu polvo de estimação, mas jamais saberemos o ponto de vista do animal.
Afinal, os humanos ainda não são capazes de ler os sentimentos de outras espécies e se comunicar com elas. De todo modo, é curioso indagar até que ponto conseguimos estabelecer laços afetivos com outras criaturas.
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Se tem uma coisa que aprendemos através da ciência e da arqueologia é que muitas espécies de animais viveram na Terra antes de nós e acabaram sendo extintas. Outras, por sua vez, evoluíram para outros tipos de criatura. E um fato é que o mundo segue em constante evolução, o que provavelmente significa que muitos animais existentes hoje sumirão do mapa para que novas espécies possam surgir.
E como serão os animais do mundo daqui a um milhão de anos? Embora esse seja um exercício muito divertido de se fazer com nossas mentes, a humanidade ainda não é capaz de prever o futuro e muito menos adivinhar quais adaptações outras espécies precisarão passar para sobreviver ao planeta no futuro.